Os Estados Unidos poderiam produzir o anticristo no século 21 através de uma mistura de ganância, poder, e problemas econômicos se a Igreja falhar em guiar as pessoas, disse um estudioso cristão internacional na segunda-feira.
“Se os Estados Unidos não voltar para a Bíblia como a autoridade cultural – tendo influência sobre o congresso, sobre as cortes, sobre as universidades – se isso não acontecer, então o anticristo no século 21 virá desde a América,” disse Vishal Mangalwadi, referido como “o intelectual mais importante da índia cristã” pelo Christianity Today, em uma palestra para comemorar o 400º aniversário da Bíblia King James.
Mangalwadi, falando na Expo da Bíblia King James 2011 na Universidade George Washington, apontou que o anticristo do século 20 veio da Alemanha – a primeira nação protestante – na forma de Nazi.
O filósofo cristão, autor e reformador social explicou ao The Christian Post depois da palestra que ele usa o termo anticristo diferentemente da maioria dos pastores e teólogos norte-americanos. Mangalwadi usa o termo anticristo como um espírito do mal que captura o poder político e econômico e se torna opressor e totalitário.
“O anticristo é uma invenção da escatologia norte-americana,” disse o estudioso nascido na índia que reside na Califórnia. “Eu estou usando a palavra anticristo exatamente como o Novo Testamento usa, o qual é diferente da maneira que a escatologia norte-americana usa, que é o anticristo.”
Malgalwadi ofereceu um cenário no qual o anticristo pode ascender na América. Se os Estados Unidos estivesse para enfrentar uma segunda depressão onde as taxas de desemprego subissem para 25 por cento e o governo não pudesse mais enviar cheques de desemprego, então isso estabeleceria o estágio para o anticristo, de acordo com o colunista político, que observou que a Alemanha esteve também enfrentando problemas quando Hitler apareceu.
“Agora mesmo, o desemprego é abstrato porque os desempregados estão recebendo para sentar na frente da TV e assistir ‘Sex in the City’ com uma garrafa de cerveja em suas mãos,” disse Mangalwadi ao CP. “Quando eles não receberem um cheque de desemprego, o que irá acontecer?
“Eles estarão nas ruas como no Egito, Síria e Iêmen. Então o desemprego não seria o que os especialistas falam, mas algo que o mundo inteiro iria falar, porque estes desempregados estão saqueando, destruindo ônibus. Esse é o futuro da América.”
Mangalwadi disse que seu medo é que a visão do diretor de Hollywood James Cameron, dos Estados Unidos em “Avatar” esteja certa. O filme blockbuster “Avatar” mostra os EUA abusando de seu poder militar para alimentar a ganância. “Avatar,” disse ele, retrata a luta do mundo Pandora para sobreviver a ganância, impiedade e injustiça da América.
“Cameron está dizendo que é motivada pela cupidez, o capitalismo tecnologicamente superior, que não possui um modelo de contenção porque não há nenhuma lei que esteja além da ganância e poder humana, é uma coisa muito perigosa,” disse Mangalwadi. “América sem a Bíblia é um país muito perigoso.”
“A teoria da guerra justa desapareceu porque não há nenhum Deus, cuja justiça deveria estar ligada ao poder.”
O autor do The Book That Made Your World: How the Bible Created the Soul of Western Civilization (O Livro Que Fez o Seu Mundo: Como a Bíblia Criou a Alma da Civilização Ocidental), também apontou para o culto clássico “Wall Street” de Oliver Stone para a promover a ganância através da famosa citação do personagem Gordon Gekko: “O ponto é, senhoras e senhores, essa ganância, por falta de uma palavra melhor, é boa.”
“Os dois filmes mostram realmente que a secularização tem feito para o capitalismo – ‘Não cobiçarás’ tornando-se em ‘Cobiçarás,’” notou o observador cultural cristão.
Ao falar sobre a influência da Bíblia sobre a civilização ocidental e na América durante a palestra, Mangalwadi destacou que a Declaração de Independência dos EUA como sendo “auto-evidente” – vida, liberdade, e a busca da felicidade – não é evidente sem a Bíblia.
“Nunca foi auto-evidente para nenhuma cultura. Não era evidente para Osama bin Laden que ele não deveria estar matando pessoas inocentes,” disse o estudioso. “Isso não era auto-evidente para Gaddafi. Não era evidente a Saddam Hussein. Isso não é evidente para os presidentes da Síria, Iêmen, Arábia Saudita, que são direitos humanos auto-evidentes.”
“Eles vêm da lei que um pastor e a mídia americana ridiculam,’Não Matarás,’ que é a base para o direito fundamental à vida.”
Mangalwadi convida Igrejas, colégios cristãos, e os pais homeschooling a discipular a próxima geração de adultos jovens para ter uma cosmovisão cristã ao invés dos valores seculares, que são a cobiça, ganância e poder.
“Os Estados Unidos vão dar ao mundo o anticristo do século 21 a menos que a primeira Igreja de todos se parem para afirmar que essa é a palavra de Deus, e como a palavra de Deus, ela deveria ter autoridade sobre cortes e reis e a autoridade militar,” disse ele. “Ele deveria ter autoridade sobre toda a cultura da vida e toda a cultura.”
Fonte: Christian Post