Após denuncia da reportagem no começo do mês feita pela equipe da Record, onde foi denunciado de “trocar sexo por cura”, o Ministério Público de SP pede a prisão preventiva domiciliar de Aldo Bertoni da Igreja Apostólica.
Foram ouvidas mais 15 mulheres que afirmaram ter sido vítimas dos abusos do irmão Aldo. Uma delas disse que foi atacada pelo religioso quando era menor de idade. Diante de mais estas acusações o MP pediu a prisão domiciliar do primaz da Igreja Apostólica sob a acusação de estupro de fiéis e atentado violento ao pudor.
Ministério Público ressaltou que os abusos cometidos, por vezes, não foram assimilados de pronto pelas vítimas, pois estas eram induzidas por Bertoni a acreditar que havia algum motivo sagrado em suas atitudes, quando, na verdade, ele utilizava-se de sua falsa imagem de santo para se satisfazer sexualmente.
A Igreja Apostólica é uma seita de “crentes espíritas”: eles pregam o Evangelho e acreditam que o irmão Aldo tenha contato com o espírito da “santa” Vó Rosa Alves, uma das fundadoras da denominação e tia do primaz. Tem sede em São Paulo e cerca de 25 mil seguidores em todo o Brasil.
Fonte: Padom