A cantora Lília Paz é conhecida por seu timbre forte, porém harmonioso, que a alçou a uma carreira promissora pela gravadora Patmos Music. Lília já gravou seis CD’s – um deles especialmente para o público infantil. O último trabalho desta jovem cantora é o CD Minha Adoração, onde ela mescla diversos estilos: adoração, avivamento, além de músicas voltadas para o público jovem. Seu talento ultrapassou as fronteiras do país e, desde o início de 2001 ela tem recebido convites para cantar fora do Brasil. “Nos Estados Unidos, cantei nas principais igrejas da Assembléia de Deus de brasileiros e também em outras denominações. Em 2004, louvei a Deus em uma abençoada conferência missionária na Guiana Francesa”, conta Lília.
Ultimamente, ela tem cruzado o oceano Atlântico, atendendo convites de igrejas missionárias na Europa. “Este ano, estou indo para Londres (Inglaterra). Em alguns eventos, tive a oportunidade de cantar para 2 mil pessoas, o que é um número considerável para eventos de igrejas brasileiras no exterior. Deus tem me concedido muitas oportunidades de engrandecê-lo!”
Em todas essas viagens, Lília vê a mão de Deus e os milagres que o Todo-Poderoso tem lhe permitido contemplar. São experiências marcantes, que ela lembra com emoção: “meu coração ficou bastante tocado durante uma cruzada evangelística em Newark, nos Estados Unidos, realizada em um parque com a presença de vários cantores brasileiros. Outro evento que me marcou aconteceu em uma pequena igreja em Connecticut (EUA), onde uma dançarina de boate aceitou Jesus no momento em que eu louvava a Deus. No mês de abril, na Flórida, tive outra experiência linda. Um rapaz, ex-músico da igreja, voltou para Jesus enquanto eu louvava a Deus com o hino Um Lindo Lugar. Foi lindo ver aquele jovem voltando e a igreja inteira chorando, transbordando de alegria com o seu retorno!”
Questionada sobre os rumos da música evangélica brasileira, ela admite que muitos avanços beneficiaram o mercado fonográfico e a qualidade dos cantores, mas nem todos colaboraram para a qualidade espiritual das produções. “A música evangélica precisa ter, acima de tudo, um propósito espiritual. Se ao compor, produzir e cantar uma música, há no coração o sincero desejo de realizar a obra de Deus, o primeiro passo já foi dado. Se todos que compõem, produzem e cantam no meio evangélico o fizessem com esse sentimento, a qualidade da maioria dos trabalhos que ouvimos seria melhor. Outra coisa: não devemos seguir tendências. Devemos seguir o Espírito Santo. Há muita gente sendo guiada pelas tendências do mundo em vez de ouvir a voz de Deus. Dizem: ‘Se a tendência do mundo é essa, vamos fazer o mesmo’. Não é por aí! Não devemos ignorar o que está acontecendo ao nosso redor, mas deve haver equilíbrio, e o adorador deve ser guiado pelo Espírito Santo.”
Muitos cantores se deixam seduzir pela fama e acabam virando estrelas. Na Patmos Music há uma grande preocupação para que isso não ocorra. “Adoração não é um somente ato, é um modo de vida. Nossos cantores precisam ter, além do talento, compromisso com Deus. Por isso eles são rotulados como adoradores e não como artistas. A Lília Paz tem apresentado os frutos da adoração. Onde ela se apresenta, vemos a mão de Deus atuando fortemente. Ela leva muito a sério o seu ministério, e este é um dos motivos do seu sucesso. Um adorador precisa ter compromisso com Deus, uma vida de oração e uma total dependência de Deus no serviço e na adoração. Declara Newton Cezar, chefe do setor de Multimídia da CPAD que é o responsável pela Patmos Music.”
Lilia adverte que ganhar dinheiro, ser famoso, reconhecido e respeitado não é ruim, mas o que importa mesmo é estar na vontade de Deus, ter talento, oportunidades e realizar a obra do Senhor. Colocar a obra de Deus em primeiro lugar é a condição primordial para os “levitas” da Casa de Deus. “Quem rotula-se como artista, permite que as coisas materiais falem mais alto em seu coração. Ao contrário, devemos almejar, com humildade, sermos um instrumento eficiente nas mãos de Deus, assim estaremos no caminho certo…” Em busca de sucesso, muita gente tem naufragado na carreira musical evangélica, desanimando diante dos obstáculos. Lília teve que romper diversas barreiras no início de sua carreira e passou por várias dificuldades – lidar com o medo e as incertezas; aprender a administrar o tempo para a agenda, a família e as amizades; dormir em locais sem o mínimo de conforto; alimentar-se com o que não gosta; passar mal durante as apresentações… “Graças a Deus, em todos esses momentos, o Senhor esteve comigo. Hoje, estou em uma fase mais tranqüila.”
Fonte: Gospel Music Café