O pastor John MacArthur da Grace Community Church articulou uma visão severa da liderança do presidente Joe Biden durante uma entrevista recente, descrevendo-a como um julgamento divino e um reflexo do declínio moral da sociedade.
A América é uma nação colhendo as consequências de suas escolhas morais, declarou MacArthur ao comentar o endosso do governo Biden à ideologia trans e ao aborto, dentre outras pautas progressistas, como um emblema de uma sociedade que se afasta dos ensinamentos bíblicos.
Quando uma sociedade “se volta para a imoralidade sexual, a imoralidade homossexual e uma mentalidade reprovável, Deus os abandona”, disse MacArthur, sugerindo que a liderança atual exemplifica a punição descrita em Romanos 1: “Quando Ele os entrega, significa que Ele os entrega às consequências de suas escolhas”.
“Se você seguir esse padrão, o que você obtém é Joe Biden, que é o epítome de todas essas coisas sobre as quais acabei de falar”, acrescentou.
O pastor não mediu palavras ao discutir os aspectos pessoais e familiares da vida de Biden, alegando que a imoralidade está “desenfreada” em um “nível épico”. Ele também comentou que é possível redimir a sociedade, mas apenas se houver um retorno aos princípios das Escrituras e à conversão cristã genuína.
MacArthur criticou a Igreja contemporânea por sua falha em desafiar as normas sociais e confrontar pecados: “A igreja falhou miseravelmente”, lamentou ele, apontando que figuras políticas como o ex-presidente Donald Trump não são a solução para o declínio moral e espiritual da nação, embora tenha considere uma segunda presidência de Trump um “grande passo na direção certa”.
MacArthur enfatizou que a mudança deve vir internamente dos indivíduos por meio do Evangelho de Cristo, que pode transformar corações e, por extensão, culturas e nações:
“A transformação que Ele traz pode mudar uma família, uma comunidade e uma nação”, concluiu MacArthur na entrevista ao Breitbart.
Em março deste ano, MacArthur abordou o assunto em sua igreja por outra perspectiva: “O Reino de Deus não é deste mundo […] O que a Escritura ensina é o que estamos aprendendo com o livro do Apocalipse: as coisas vão piorar cada vez mais, e o fim da história humana não é a Igreja triunfante, reinando no mundo e assumindo as estruturas dos reinos humanos. Não é isso que acontece. No fim da história humana, os crentes são perseguidos e assassinados. E isso é exatamente o oposto do que o nacionalismo cristão anteciparia”.