A Corte vietnamita da província de Gia Lai condenou 13 cristãos da etnia degar a 15 anos de prisão por “serem cristãos da igreja doméstica” e pelo envolvimento deles em campanhas pelos direitos à liberdade de expressão e culto. As informações foram divulgadas pela Bosnewslife.
Detalhes da sentença vieram à tona neste fim de semana. Segundo fontes da Fundação Montagnard, dois dos condenados – K”Pa Binh, 31 anos, e K’Pa Cin, de 42 anos – também foram acusados de defenderem os direitos da etnia degar e de possuírem telefones celulares.
K”Pa Binh foi preso em setembro passado por ter participado do que os observadores internacionais chamam de “demonstração pacífica da Páscoa”. Ele está preso na notória penitenciária T-20, na cidade de Pleiku.
No dia 1 de junho, as acusações contra ele aparentemente mudaram e ele recebeu uma condenação de 15 anos de prisão. Um colega e também ativista cristão, Cin, que estava preso desde novembro na mesma prisão, recebeu uma sentença similar.
Outros membros da igreja doméstica – incluindo Rmah Ca, 35 anos, da província de Ploi Tao Ko, que recebeu nove anos de prisão por ser um ativista da igreja doméstica – estavam presos desde maio do ano passado, depois de ter escapado em uma floresta, em novembro de 2004.
Os povos indígenas degar (conhecidos pelo termo francês montagnard) sofrem há décadas com a perseguição do governo comunista, que inclui o confisco de suas terras ancestrais, a repressão à religião cristã, além de tortura, morte e prisão.
Penas um pouco menores
Siu Blok, 54 anos, um cristão degar da vila de Ploi Breng 1, na província de Gia Lai, foi condenado a oito anos de prisão por “por pregar o Evangelho e propagar o cristianismo”. Um colega dele, Siu Ho, de 28 anos, da vila de Ploi Tão, também recebeu a mesma pena.
Puih Alum, 57 anos, e Rcom Wit, também da província de Gia Lai, foram condenados a sete anos de prisão por “fazerem parte da “igreja doméstica”.
Dois outros cristãos degar, Ksor Phong, 35 anos, e Puih Hih, 32 anos, receberam seis anos de prisão por serem membros da igreja cristã.
A única mulher, Nai H’Ngat, 32 anos, da vila de Kli Kia, foi condenada a seis anos de prisão por ser cristã e dar ajuda a refugiados.
Fonte: Portas Abertas