O polêmico caso de uma menina de 11 anos que acabou grávida, após sofrer um suposto abuso sexual no município de Tijucas, em Santa Catarina, teve um desfecho igualmente trágico nesta quinta-feira, após ela passar pelo procedimento de aborto do bebê em seu útero. Segundo relatos, a criança já estaria com sete meses de gestação.
O caso passou a ser alvo de grande comoção, também, depois que uma notícia não divulgada inicialmente pela imprensa tradicional veio à tona: o pai da criança seria um menino de 13 anos, o qual estaria morando com a menina na mesma casa.
O garoto de 13 anos é apontado como filho do padrasto da menina. Segundo informações de O Globo, a menina que engravidou admitiu para a Polícia que mantinha relações sexuais com o adolescente, e o mesmo também teria confirmado o relacionamento com a criança, indicando que a relação entre ambos foi “consentida”.
Em função disso, a Polícia concluiu o inquérito sem indiciar ninguém, apesar de apontar o suposto estupro de vulnerável. Defensores do aborto utilizaram este fato, também, como um dos argumentos para a interrupção da gravidez na menina de 11 anos.
Reações
Após a notícia de que a menina de 11 anos passou pelo procedimento de aborto na última noite, personalidades vieram a público lamentar o desfecho da situação. O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, criticou os que fizeram apologia pela morte do bebê no útero materno.
“A única certeza sobre a tragédia da menina grávida de 7 meses é que tanto ela quanto o bebê foram vítimas, almas inocentes, vidas que não deveriam pagar pelo que não são culpadas, mas ser protegidas do meio que vivem, da dor do trauma e do assédio maligno de grupos pró-aborto”, comentou o presidente pelas redes sociais.
O pastor e cantor André Valadão, que também já havia se posicionado contra o aborto na menina de 11 anos, voltou a lamentar o episódio, lembrando que, se a gestação tivesse continuado, o bebê gerado pela relação entre os dois menores poderia ter sido encaminhado para adoção.
“Das três crianças, a única que não teve opção de escolher viver foi o bebê, que poderia ser adotado. São milhares de famílias que adotariam esse bebê”, comentou o pastor pelas redes sociais.
“A menina de 11 anos, que Deus a abençoe muito. E eu creio que ela tem muito tempo na vida para se recuperar desse trauma terrível. O menino de 13 anos, se foi um caso de abuso e estupro, deve ser punido e tratado também, e cuidado; ele tem uma vida inteira pela frente”, concluiu Valadão.