O centenário da edição do Credo Social pela Igreja Metodista Episcopal, dos Estados Unidos, foi o tema da 57ª. Semana Wesleyana, promovida pela Faculdade de Teologia (FaTeo) da Universidade Metodista de São Paulo, realizada de 26 a 30 de maio, em Rudge Ramos, região metropolitana paulista.
O texto do Credo elaborado pela igreja estadunidense serviu de base para a redação do Credo Social da Igreja Metodista no Brasil. O ponto de partida da Semana Wesleyana foram os depoimentos de Lydia Santos e Aldo Fagundes, duas pessoas leigas que deram significativa contribuição à igreja nas causas sociais.
Professores da FaTeo trouxeram à Semana a perspectiva histórica e teológica do Credo Social, e reflexões a respeito da responsabilidade social cristã e análise do imaginário sócio-religioso no Brasil em relação ao Credo Social.
A Semana, informa o serviço de imprensa da FaTeo, também abriu espaço para a partilha de experiências de pessoas engajadas em causas sociais a partir do seu compromisso cristão. Foram focados trabalhos com indígenas, afrodescendentes, portadores de HIV/Aids, meninos e meninas de rua.
O Credo Social da Igreja Metodista brasileira está assentado em bases bíblicas, na crença no trino Deus e no Evangelho. O texto declara que “a pobreza de imenso contingente da família humana, fruto dos desequilíbrios econômicos, de estruturas sociais injustas, da exploração dos indefesos, da carência de conhecimentos, é uma grave negação da justiça de Deus”.
Arrola que as excessivas disparidades culturais, sociais e econômicas negam a justiça e põem em perigo a paz. Diz, também, que problemas sociais são manifestações patológicas do organismo social e aponta o individualismo e a massificação como causas graves dos problemas sociais, porque ambas negam o Evangelho e despersonalizam o homem.
Fonte: ALC