Um ano após o lançamento do cd “Caminho de Revolução”, Lucas Souza fechou recentemente um contrato de distribuição dos seus trabalhos com a MIG Distribuidora de Produtos Evangélicos, empresa do Pastor Irineo Grubert, a mesma que distribui Atmosfera da Adoração e Heloísa Rosa.
A MIG terá distribuição exclusiva dos cds “Capturado” e o “Caminho de Revolução”. Essa aliança vem reforçar o trabalho do cantor que desde 2003 tem viajado o Brasil ministrando em conferências de adoração. Ainda com uma longa carreira pela frente, Lucas Souza ganhou destaque nacional no mês de março de 2006 quando teve seu último cd indicado a 2 categorias do Troféu Talento.
Abaixo Lucas Souza comenta cada um dos seus cds:
Capturado
Foi em 2003 que comecei a fazer minhas primeiras composições sérias, já pensando juntamente com a banda em gravar nosso primeiro CD. Era um ano excelente. Todos estávamos muito entusiasmados com o que Deus estava fazendo em meio aos jovens de todo Brasil e em nossas vidas. Nunca havíamos desfrutado de tamanha abundância espiritual como grupo, e foi nesse ano que fizemos nossas primeiras viagens ministeriais.
Capturado adveio nesse tempo onde existia um enorme entusiasmo em viver experiências sobrenaturais e, ao mesmo tempo, um tempo onde ainda não tínhamos idéia nenhuma do que era entrar num estúdio e passar horas e horas produzindo, onde ainda começava a existir nossa atual noção da sonoridade e nossa identidade musical. Mas sabíamos que simplesmente precisávamos dar esse passo de coragem, e foi ai que tudo começou.
Era final de 2003. Tínhamos muitas canções escritas na época, talvez o dobro das que gravamos, mas escolhemos apenas as que nos elevavam de alguma forma. Foram meses produzindo e ensaiando, depois ainda ficamos uma semana isolados numa casa de praia para terminar de fechar tudo, e foi em Janeiro de 2004 que passamos outro mês inteiro no estúdio S2 sem fazer nada que não fosse gravar.
Deu muito trabalho, custou toda a nossa economia, e só entendemos que valeu a pena quando ouvimos todos os testemunhos de pessoas que foram inspiradas e impactadas através das músicas.
Enfim, Capturado é fruto da nossa paixão por Jesus, porque descobrimos o amor dele por nós.
Caminho de Revolução
Em Caminho de Revolução podemos dizer que encontramos o elo que procurávamos em Capturado. Esse elo é exatamente o pavio da bomba incendiária que é mensagem e a musicalidade desse CD na nossa existência. Primeiramente porque adveio de uma palavra do Senhor a nós, este álbum não é uma construção estabelecida sobre a base de uma necessidade comercial ou contratual qualquer. Mas foi escrito de joelhos, num berço de criatividade vertical, onde as melodias e as palavras coexistem.
A palavra central do álbum é Isaias 61. Ela percorre de várias formas todas as canções, sem nenhuma exceção. Em És real pra mim, ela está ali proclamando a libertação que existe no amor do Senhor. Já Feitor da História tem a síntese dessa mensagem no refrão que diz: “eu quero ser feitor da história nessa nação, eu quero ser um proclamador da tua verdade, levantarei e correrei para os teus braços, teus braços outra vez”. E o disco segue assim, com canções que proclamam o reino, a glória e a majestade de Jesus. Diante disso, nós escolhemos finalizar cantando Obsessão, a canção que mais nos impactou nos últimos anos, nas várias vezes que a tocamos ou a ouvimos ser tangida, principalmente no explosivo refrão que diz “meu coração queima por ti”. E cantando essa melodia é como se fossemos transportados até um lugar onde todas as palavras do Rei fazem sentido, onde a Luz que brilha eternamente ilumina a escuridão da humanidade, e nós nos sentimos honrados, realmente felizes por estarmos tão próximos de tamanha majestade.
Já a musicalidade está na vertente da chamada adoração contemporânea. Não por ser superior a adoração de outras datas, o que seria uma falsa pretensão, mas por acoplar valores musicais e intelectuais significativos de um adorador habitante da sociedade contemporânea. Dessa forma, eu recebi diretamente influencias de alguns líderes de adoração como Matt Redman, Martin Smith, Chris Tomlin, Charlie Hall, David Crowder e Tim Hughes. Toda essa sonoridade me balançou em 2004/2005, e me sinalizou na criação dos arranjos e das harmonias. Uma vantagem é o fato de todos nós gostarmos de escutar as mesmas coisas. Certamente cada um de nós tem sua preferência, mas hoje eu acredito que essa familiaridade ajuda muito no soar homogêneo do nosso som, por seguirmos a mesma linha, e acabamos falando a mesma língua quando pegamos nossos instrumentos.
Caminho de Revolução representa fisicamente a revelação tabulada nos nossos corações. É uma centelha. É um farol também. E ele sinaliza que existe um caminho mais alto, e um amor mais profundo. Dessa forma nos despojamos de todas as coisas e seguimos por essa estrada, rumo ao destino já conhecido: o encontro com a Verdade.
Fonte: Supergospel