Até agora ninguém sabe quando vai ao ar, ninguém revelou o que ele contém e a emissora não confirma se e quando ele será exibido. Mas ele já está praticamente editado e pronto para ir ao ar, caso queiram.
Trata-se de um documentário sobre a vida e a obra do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal, que vem sendo finalizado em meio aos preparativos para o aniversário de 54 anos da Record, no próximo dia 27.
A coluna Ooops! do UOL News (por Ricardo Feltrin) antecipa hoje as primeiras informações sobre o documentário sobre o líder máximo da Universal. Todas as informações aqui foram obtidas junto a fontes da Record, que pedem para não ser identificadas. De forma oficial, a assessoria da emissora diz não ter informações sobre o programa. Um dos envolvidos no documentário, o jornalista e apresentador Paulo Henrique Amorim, também não se pronuncia. Durante uma semana a coluna deixou recados em seu telefone, adiantando o tema deste programa. As ligações não tiveram retorno.
É Amorim quem faz, no documentário, uma entrevista de mais de uma hora com Edir Macedo de Bezerra, 62 anos. A coluna apurou que Macedo não fez restrições e respondeu a perguntas de todos os tipos, inclusive aquelas polêmicas, que envolvem sua igreja, como a cobrança de dízimo, ou o suposto uso desse dinheiro na compra de horários da própria Record.
Bispo Macedo também falou sobre a Globo, grande desafeto desde os anos 90, devido à “guerra” deflagrada pela emissora carioca: em 1995 a Globo colocou no ar a minissérie “Decadência”, na qual Edson Celulari interpretava um pastor evangélico inescrupuloso, que usava a igreja para enriquecer. É uma ferida jamais fechada. Macedo também falará sobre o futuro da Record, e sua atual obsessão em superar o SBT e posteriormente a Globo, com investimentos de mais de R$ 200 milhões, corre a lenda, somente nos últimos dois anos.
O ponto central do documentário se passa quando Macedo, 34 livros escritos, cerca de 10 milhões de exemplares vendidos, foi preso no dia 24 de maio de 1992, acusado de charlatanismo, curandeirismo e estelionato. Acabou inocentado. Sua imagem atrás das grades, lendo a Bíblia, é até hoje um emblema carregado pelos fiéis da Universal.
Fonte: Uol News