O Brasil e a Argentina estão a um passo da unificação monetária, diz uma matéria publicada em um jornal argentino.
O diário comenta o anúncio feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre a adoção, a partir de setembro, do sistema que eliminará o dólar nas transações bilaterais e irá substituir a moeda americana por moedas locais – peso e real.
“Seis anos depois que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva apresentou a proposta ao então presidente argentino Eduardo Duhalde, a eliminação do dólar em transações bilaterais está por ver a luz”, afirma a matéria.
O jornal ressalta que, apesar da proposta ter sido feita a Duhalde, foi Néstor Kirchner que, em 2006, aprovou a desdolarização no intercâmbio entre os países.
“A eliminação do dólar em transições bilaterais é considerada como um passo para a adoção de uma moeda única em ambos os países, algo que não agrada muito os membros menores do bloco”, diz o jornal.
O Página 12 cita uma declaração do presidente Lula feita em maio deste ano na qual ele afirma que os avanços no processo de desdolarização entre os dois países asseguram que Brasil e Argentina estariam a um passo de “um banco central e de uma moeda única”.
De acordo com o diário argentino, os primeiros testes sobre o funcionamento do novo sistema serão realizados já na semana que vem e o dólar será substituído gradualmente a partir de setembro.
“A simplificação do comércio entre Argentina e Brasil parece estar alcançando um ponto de definição”, diz o Página 12.
A tendência é vigorar três grandes moedas, uma já existe o EURO a segunda o AMERO que com certeza vai engolir a moeda da UNASUL e em terceiro uma moeda ASIÁTICA , o controle se dará paulatinamente, quando nos dermos conta será criada a uma moeda única que possivelmente será implantada em nossos corpos via sistema tecnológico inovador.
Fonte: IEAD