A imprensa cipriota deu, na última sexta-feira, 07/12, grande destaque ao caso relatando que Haryie Rezvanoglou, uma senhora de 69 anos, havia convencido Thanos Savvides, de 34, de ter sido vítima de mau-olhado e que ela era capaz de libertá-lo deste mal.
Após uma primeira “consulta”, Saavvides – como contou ao juiz – deu, a pedido de Haryie, uma cueca, um ovo, alguns pelos pubianos próprios, uma colher e um prego para que fosse realizada a cerimônia para tirar o mau-olhado.
Pela “trabalho mágico” Saavvides pagou 500 libras cipriotas (860 euros), no entanto, a “bruxa” lhe pediu logo depois mais 5 mil libras cipriotas, “caso contrário estaria morto no sono dentro de 22 dias”.
Naquele ponto Savvides finalmente entendeu que havia sido enganado e se dirigiu à polícia para denunciar a Haryie por tentativa de extorsão. O juiz condenou a Haryie a 20 dias de prisão, por ter “obviamente se aproveitado das condições psicológicas do requerente”, e a restituir as 500 libras cipriotas do estelionato.
Mesmo após três anos fazendo parte da União Européia, Chipre continua a perseguir e reconhecer na lei as atividades dos “bruxos” que compreendem, entre outros, os cartomantes e quiromantes.
Fonte: Elnet