A cidade de Nova York foi alvo de mais um atentado terrorista na última segunda-feira, 11 de dezembro, quando uma explosão atingiu o terminal de ônibus Port Authority, mas apesar da grande correria causada, nenhuma vítima fatal ou grave foi registrada.
Christina Bethea, 29 anos, testemunhou a explosão e escapou ilesa do incidente. Em entrevista à rede de TV ABC News, a trabalhadora afirmou que a única explicação para o fato de ninguém ter morrido naquele dia por consequência da explosão é a existência de Deus.
“Se eu não acreditava em Deus antes, acredito em Deus hoje”, disse Christina Bethea, de 29 anos, à emissora de TV. Ela havia viajado de Yonkers para Nova York e ao chegar ao terminal, ouviu um forte estrondo e viu a fumaça vindo em sua direção. Ao se dar conta do que estava acontecendo, fugiu do local para salvar a própria vida.
A emissora Fox News informou que o atentado deixou a estação de metrô anexa ao terminal em caos, e causou a evacuação e interdição de diversas outras linhas do metrô que cruzam com a que foi alvo da explosão.
As investigações preliminares apontam Akayed Ullah, 27 anos, como o principal suspeito do atentado terrorista. Ele é imigrante de Bangladesh, não possuía antecedentes criminais e vivia no Brooklyn, antes de ser radicalizado pela propaganda do Estado Islâmico. Até agora, acredita-se que ele produziu o artefato e cometeu o crime por conta própria.
As autoridades descreveram a bomba usada por Ullah como um “dispositivo efetivamente de baixa tecnologia”. No ataque, o suspeito foi o único ferido com gravidade, mas foi socorrido. Outras quatro pessoas ficaram com um zumbido nos ouvidos e com dores de cabeça, dentre outras vítimas com ferimentos ainda menores, como arranhões e hematomas, por exemplo.