O acidente na Estação Brasileira Comandante Ferraz, na Antártica, que matou dois militares brasileiros teve grande destaque na mídia e o governo já planeja reconstruir a estação assim que a primavera do continente começar.
Um dos sobreviventes afirmou que a perda dos militares, que eram responsáveis pelo treinamento de segurança dos cientistas, afirmou que sentia-se desolado com o acidente. O pesquisador João Paulo Machado Torres, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, afirmou que a única coisa que restou foi a fé: “Não tem palavras. A gente só tem a vida e Deus”.
Segundo informações do jornal “O Globo”, alguns dos 45 sobreviventes da explosão que incendiou a estação de pesquisa estão muito inconsoláveis, e constantemente tem crises de choro.
Para os cientistas, as perdas com o acidente são grandes, porém boa parte dos dados pode ter sido preservada: “Felizmente, a maior quantidade das pesquisas é feita em navios e acampamentos, mas perdemos uma boa parte desse material”, afirmou Jefferson Simões, diretor do Centro Polar e climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) à revista Veja. Segundo ele, a estrutura de madeira e plástico ajudou na propagação do fogo.
O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota ligou para o chanceler do Chile, Alfredo Moreno, agradecendo pelo apoio na retirada dos sobreviventes. A presidente Dilma Rousseff classificou como heróis os dois militares mortos no incêndio.
Fonte: Gospel+