O embate entre o pastor Silas Malafaia e Marcelo Freixo (PSOL) ganhou novo capítulo, com a resposta do líder evangélico às afirmações de que estaria espalhando boatos a respeito do candidato a prefeito do Rio de Janeiro.
“Freixo, você não deveria ser chamado Freixo, mas frouxo. Você é cínico, covarde, dissimulado, mentiroso. Típico dos esquerdopatas que querem dar uma de vítima e se esconder atrás da imprensa para negar a verdade”, afirmou o pastor, em um vídeo.
Para rebater Freixo, Malafaia recapitulou algumas das principais bandeiras do partido do candidato: “Só vou pincelar algumas coisas: quer dizer, Freixo, que é boato que você e seu partido sempre apoiaram os black blocks, essa cambada de vagabundo e anarquistas que quebraram a cidade? Você, Freixo, e seu partido, sempre apoiaram a liberação de drogas. Isso é boato? Claro que não. Vai negar o que você pensa, a sua ideologia? É boato que você e o PSOL apoiam ideologia de gênero, que é erotizar criança de seis anos? Você está de brincadeira, Freixo”.
A relação do candidato e da legenda com o governo petista foi ressaltada pelo pastor, que lembrou da crise econômica na qual o país foi mergulhado: “Você e o PSOL sempre apoiaram, de maneira intransigente, o governo mais corrupto da história do país: o governo Dilma. Você nunca disse uma palavra contra eles. Essa gente quebrou a economia do país, destroçaram a Petrobras… 12 milhões de desempregados. A prova [de sua relação com eles] é que o PT está te apoiando junto do PCdoB e da REDE”.
Malafaia criticou o fato de que a então esposa de Freixo – que é deputado estadual – havia sido nomeada assessora no gabinete de outro parlamentar do PSOL, uma manobra para disfarçar a prática de nepotismo.
“Eu vou mostrar uma coisa que o povo do Rio de Janeiro precisa saber. A sua mulher – se ela hoje é ex não é problema meu – foi nomeada no gabinete dos seus amiguinhos, a família psolista. Eleomar Coelho, Renato Cinco. Aí você, Freixo, vai gritar daí ‘pastor, isso não é ilegal’. Então eu vou te ensinar: um ato pode ser legal diante da lei, mas não o torna necessariamente justo, ético e moral. Vou te dar um exemplo: o salário mínimo é legal, mas não é justo, ético e moral”, argumentou o pastor.
“O povo brasileiro, do Rio de Janeiro, está cheio de ver políticos lotando sua família e seus amiguinhos em cargos públicos. O povo repudia isso. Agora eu vou te dar uma prova: eu que não sou político ajudei esses anos todos a eleger deputado federal, deputado estadual, vereadores… Eu desafio você e quem quiser: nunca nomeei um filho meu em cargo de gabinete de ninguém. Sabe porquê? Porque eu tenho ética”, destacou.
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