Nesta terça-feira, a Itália – que deve liderar uma força de manutenção de paz da ONU no Líbano – se comprometeu em enviar tropas para compor o corpo multinacional que dará apoio aos soldados libaneses, desde que haja garantia de que o cessar-fogo entre Israel e Hizbolá seja estável.
O ministro de Relações Exteriores da Itália, Massimo D’Alema, afirmou que seu país não pode enviar soldados ao Líbano se Israel continuar atirando, apesar do cessar-fogo que entrou em vigor na semana passada. Já a Espanha, por meio de seu chanceler, Miguel Ángel Moratinos, disse que está “disponível” e vai “assumir plenamente seu papel” com a Unifil, a missão das Nações Unidas no sul do Líbano.
D’Alema prevê que as tropas italianas – entre 2000 e 3000 soldados – sejam um terço do total enviado pela Europa para integrar a Unifil. Até agora, poucos países enviaram contingentes significativos. Muitos alegam que as regras para seus soldados não estão bem claras, disse ele.
O premiê italiano, Romano Prodi reafirmou a disposição da Itália participar da missão. Mas considerou conveniente que o Conselho de Segurança aprove uma segunda resolução devido à complexidade da situação.
Cerca de 10 mil soldados libaneses já estão no sul do Líbano para cumprir a resolução 1.701 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas – ONU – que pede a substituição dos soldados israelenses que invadiram o território durante os confrontos com o grupo terrorista Hizbolá.
Fonte: Elnet