Aguardada por muitos como a mais importante eleição para a presidência do Senado da história do Brasil, a votação que cravou o nome vitorioso chegou ao fim, e o resultado não foi o que aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro esperavam: Rodrigo Pacheco foi reeleito com 49 votos!
Pacheco derrotou o seu principal rival, o ex-ministro Rogério Marinho, que obteve 32 votos. Após o encerramento da votação e a divulgação do resultado nesta quarta-feira (1°), várias personalidades se manifestaram por meio das redes sociais, incluindo o renomado pastor e escritor Geremias Couto.
Segundo o líder religioso, com a reeleição de Pacheco na presidência do Senado fica “cada vez mais difícil o exercício da liberdade no Brasil”, pois o “STF continuará a nadar de braçadas”, acredita o pastor, em referência às acusações de ativismo judicial por parte de ministros do Supremo.
O atual presidente do Senado é criticado por sua omissão diante dos supostos arbítrios de ministros do STF. Assim, Geremias Couto acredita que os magistrados continuarão “legislando em lugar do Legislativo e tomando decisões ao arrepio da lei.”
Mais do que isso, diz o pastor, a oposição também será “cerceada por todos os meios e modos. Serão os quatro anos mais difíceis da República”, afirma Geremias por meio dos seus perfis nas redes sociais.
“O Brasil acabou”
Outro renomado teólogo que também vem assumindo posições contundentes no tocante ao cenário político brasileiro é o pastor, conferencista e escritor Renato Vargens. Ele foi mais um entre os líderes protestantes lamentaram a vitória de Pacheco no Senado.
“O Brasil acabou!”, postou Vargens nas redes sociais. “Estamos testemunhando o fim do Brasil. Entregues a maldade e estatização da desgraça”, acrescentou, afirmando em outra publicação que “os políticos sempre foram inimigos do povo. Eles pensam neles e nunca na nação.”
Também entre os nomes mais influentes no cenário político nacional no tocante à liderança evangélica, o pastor Silas Malafaia reagiu em tom de desafio ao presidente reeleito do Senado.
O pastor afirmou que em breve o Brasil saberá se “teremos um senado soberano como poder legislativo que representa o povo ou um senado comprado na sua maioria pelo governo, capacho de Alexandre de Moraes”. Veja também:
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