O pastor chileno Ernesto Munõz está no Brasil há 12 anos e atua no ministério pastoral há 19 anos com o dom de curas e milagres. Com 36 anos, é casado com Sand Messor Araújo Munõz e é pai de dois filhos, Rodrigo (seis anos) e Mariana (três anos). Apesar de trabalhar com ministério itinerante, reside na cidade de Araçatuba/SP há cinco anos.
Esteve em Porto Velho no período entre 26 de setembro e 6 de outubro. ministrou nas igrejas Batistas, Metodistas, comunidades, congregações apostólicas e proféticas, igrejas em células e grupos de lideranças. Ernesto Munõz foi obreiro do pastor Benny Hynn, conhecido internacionalmente. Em sua passagem por Porto Velho concedeu entrevista exclusiva à Folha de Rondônia, que quis saber como surgiu a oportunidade de ser obreiro de Benny Hinn e como foi essa experiência?
Ernesto Munõz
Conheci o Pastor Benny Hinn através de um DVD que foi entregue para um conselho de pastores no Chile. Logo após, Benny Hinn realizou uma cruzada na cidade de Santiago, onde fez um convite para líderes irem para Miami, onde estaria ocorrendo durante um ano e meio uma escola de unção e liderança. Uma multidão se apresentou naquele dia, mas o Senhor me escolheu juntamente com cerca de 20 seminaristas para estarmos indo para essa escola ministerial, que foi marcante pelos aprendizados sobre o templo do Senhor, o seu sacerdócio e a busca pelo poder do Espírito Santos.
Ressurreição de uma menina
Folha – Diferente de outros pregadores que têm o dom de curas e milagres, ministrou sobre o cristão deixar de ser dependente dos outros e tomar posse das promessas de Deus para ser curado e alcançar os milagres em sua vida através de orações e intimidade com Jesus. É sempre assim ou em Porto Velho foram cultos diferentes?
Ernesto Munõz – Busco no momento das ministrações levar as pessoas a ter um encontro com o Poder de Deus, com o toque do Senhor, para que através dessa experiência de intimidade, elas possam alcançar com sua própria fé aquilo que o Senhor está derramando naquele momento.
Folha – Na sua família tem outros pastores?
Ernesto Munõz – Sim, sou a quarta geração de pastores. Primeiramente se converteu meu bisavô, Júlio Jacov, que era um judeu que conheceu a Jesus através missionários holandeses da Metodista Wesleyana. A partir daí iniciou-se uma grande obra do Espírito Santo em minha família que resultou em um número grande de pastores, bispos e apóstolos espalhados em várias nações.
Folha – Como tem sido esse trabalho itinerante no Brasil?
Ernesto Munõz – Por onde tenho passado o Senhor tem realizado com poder e misericórdia a sua obra. Tenho viajado por muitos lugares e tenho sido bem recebido pelos irmãos. Ao chegar em uma determinada cidade tenho contato com conselhos de pastores e dessas reuniões é que fluem grande parte das campanhas proféticas. Então todos os dias tem ministrações, tanto com lideranças, igrejas locais e pastores de várias denominações. O trabalho está sendo muito abençoado e edificante. Aonde tenho ministrado, sinto o Senhor restaurando alianças entre o seu povo, principalmente entre os líderes, unindo congregações com o único propósito de buscar o Reino de Deus.
Folha – Tem alguma experiência espiritual que marcou sua vida?
Ernesto Munõz – Minha experiência mais marcante aconteceu no Panamá, quando um pastor chamado Gi-Gi Ávila, muito usado em milagres e prodígios esteve ministrando. Eu já tinha ouvido falar que certa vez o Senhor o usou para curar dezenas de pessoas paralíticas de uma só vez. Tive a oportunidade de estar com ele em um ofício fúnebre, pois como seminarista eu teria que aprender a lidar com velórios. Era o funeral de uma menina de 15 anos que era ministra de adoração muito usada pelo Senhor. Em um momento que ninguém esperava, o pastor Gi-Gi Ávila empurrou o caixão para o chão, e o corpo da menina saiu rolando no chão. Todos correram atônitos e apavorados com a atitude “louca” daquele pastor. Mas quando todos olharam, por mais incrível que pareça, a menina se levantou e se assentou ressurreta mediante a fé daquele pastor. Essa experiência foi um grande marco no meu ministério por ter visto com meus próprios olhos a manifestação da ressurreição do Senhor tão marcante. Depois desse fato comecei a escrever o meu livro que em breve estará à disposição daqueles que desejam experimentar a manifestação milagrosa do poder de Deus. O titulo do livro é: “E eu estava ali”
Folha – Como está sendo essa viagem missionária?
Ernesto Munõz – Agradeço ao Senhor por ter encontrado em Rondônia um povo entregue à vontade do Deus e tenho percebido que os céus estão abertos e os olhos do Senhor estão sobre este lugar. Rondônia viverá em breve um grande avivamento que irá marcar a história da igreja nesse estado, no Brasil e no mundo. Deus está levantando uma geração de verdadeiros adoradores dispostos a pagar o preço de jejuns e orações que não têm interesse em placas denominacionais, mas sim, de viver o Reino de Deus.
Folha – Que mensagem deixa para os cristãos daqui?
Ernesto Munõz – Que o Senhor continue derramando a sua infinita misericórdia sobre este lugar, sobre os filhos da promessa, que toda Rondônia seja impactada pela maravilhosa unção do Espírito Santo.
Fonte: Folha de Rondônia