O pastor Hua Huiqi foi atacado pelo comitê de segurança público chinês no dia 11 de outubro, disse o ex-líder de uma igreja não-registrada, Bob Fu, ao “BosNewsLife”.
Bob Fu, que hoje conduz a Associação de Ajuda à China (CAA, sigla em inglês), contou que o pastor foi “espancado até perder a consciência”.
Depois de ser severamente machucado, “foi enviado ao hospital Pequim Tiantan, porém, só acordou do estado de inconsciência na manhã de domingo, 14 de outubro”, disse Fu que tem contato íntimo com o pastor.
“Apesar dos visíveis maus tratos, o pastor me falou que não importava viver ou morrer, contanto que Cristo brilhe em mim e que o seu evangelho e o amor de Cristo sejam difundidos”, contou.
Policiais disfarçados de médicos
Bob Fu explicou que falou com o pastor evangélico e a esposa dele, mas “que há dezenas de policiais disfarçados de médicos, cercando o quarto do hospital, para evitar visitas e fotografias”.
Em agosto deste ano, o pastor Hua Huiqi deixou a penitenciária e vinha sendo mantido em prisão domiciliar.
Notícias do último ataque vêm depois que diversos grupos de direitos humanos chamaram atenção para uma sanção severa por parte das autoridades chinesas sobre os cristãos evangélicos e igrejas no ano que antecede os Jogos Olímpicos de 2008.
A CAA e outras organizações acreditam que a liderança comunista tenha receio da expansão do cristianismo na China, e que o governo esteja fazendo o possível para acabar com os possíveis planos de missionários cristãos de levar o evangelho durante os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008.
Autoridades chinesas estimam que existam 130 milhões de cristãos no país, e dizem que os cristãos chineses são livres para cultuar dentro das denominações oficiais. Porém, a maioria dos cristãos prefere fazer seus cultos fora do controle estatal, sem a vigilância do Estado.
Fonte: Portas Abertas