Em nenhuma outra época, como agora, os meios de comunicação serviram tanto aos propósitos do reino de Deus, mas também provocaram tanta polêmica, divisões e problemas na comunicação da Palavra, constata a pastora metodista Hideíde Torres, ao delinear uma Pastoral sobre o uso da Internet.
Dirigindo-se de modo especial aos jovens, que acessam muito a rede mundial de computadores, Hideide Torres alerta que é preciso resgatar o princípio de que a comunicação deve servir à verdade, à vida e à justiça. “Um dos resgates urgentes que temos a fazer é o de não permitir que a informação se torne deformação”, define.
A pastora arrola sete pontos importantes que o internauta deve observar, numa “inter-ética”, para adaptar a ética cristã “a esse importante, mas perigoso meio de comunicação”, que é a Internet. O primeiro desses itens alerta para o recebimento e transmissão de mensagens anônimas. A fofoca de corredor agora acontece nas listas de e-mails, aponta.
Por isso, é preciso verificar sempre a origem dos fatos, antes de ganharem a retransmissão. “Não usar a internet (emails) para fofocar, criar intrigas, portar-se de modo destrutivo”, é a recomendação da pastora no sexto ponto. Para os cristãos, justifica a pastora, a pessoalidade dos relacionamentos ainda é ponto fundante.
Respeito à privacidade do outro é fundamental, lê-se no sétimo ponto. O quarto ponto chama a atenção para o perigo da tentação de clicar em qualquer banner que aparecer na tela e o quinto ponto aponta para os “pecados virtuais”, como o acesso a páginas que exploram mulheres, crianças e adolescentes no mercado da pornografia.
“Transmitir mensagens e correntes de origem desconhecida pode levar um vírus a ‘limpar’ a conta bancária de gente que você ama… E, quando se trata da vida da Igreja mais especificamente, mensagens aleatórias podem aumentar a ansiedade, o estresse e a divisão do corpo de Cristo”, admoesta a pastora metodista.
Numa releitura atual do Salmo 15 a pastora desenha: “O que não difama com seu teclado não faz mal ao próximo divulgando mensagens de conteúdo distorcido ou ofensivo, nem envia e-mails anônimos. O que, aos seus olhos, tem por desprezível toda página de internet que traz conteúdos reprováveis”.
Fonte: ALC Notícias
Via: O Verbo