Em Londres, o biomédico e gerontologista britânico Aubrey de Grey prevê crescimento significativo da expectativa de vida. Pesquisas relacionadas ao combate aos efeitos do envelhecimento podem resultar em avanços históricos nas próximas décadas.
O pesquisador acredita que, em apenas 30 anos, a média de vida dos habitantes dos países desenvolvidos seja maior do que a atual.
Para ele, se os humanos puderem, futuramente, experimentar as terapias de rejuvenescimento aplicadas em ratos de laboratórios, será possível que uma pessoa de 55 anos, por exemplo, espere para viver outros 60 ou mais. Esse aumento da expectativa de vida é muito superior do que o previsto pelo Departamento de Estatística da Grã-Bretanha. De acordo com a instituição, um homem britânico médio que tivesse 65 anos, em 2004, chegaria a 84, em 2036.
Segundo Grey, a mudança expressiva pode afetar padrões tradicionais da vida familiar, de carreiras, de aposentadoria, de educação e até de criação dos filhos. Além de atingir o sistema previdenciário.
“Essas coisas terão de ser analisadas agora pelos especialistas em planejamento financeiro. O setor (previdenciário) sempre partiu do pressuposto de que, se a média de vida aumentasse, esse aumento seria pequeno”, explica Aubrey Grey.
Fonte: Elnet