O Porta dos Fundos, novamente, decidiu zombar da figura de Jesus com um esquete em que sugere que o Filho de Deus teria interesse em assistir pornografia ao vivo. Gregório Duvivier, ateu e militante do Partido dos Trabalhadores, interpreta o personagem que representa Cristo.
Os humoristas do grupo já foram alvo de críticas e ações judiciais em outras ocasiões, por conta de agressões aos símbolos religiosos cristãos. Mesmo diante da intensa reprovação e dos pedidos de respeito à figura de Jesus, o Porta dos Fundos continua a produzir esquetes que expressam total falta de compromisso com o respeito à fé de centenas de milhões de brasileiros.
O pastor e escritor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ), publicou um artigo em seu blog expressando sua “indignação” por conta da falta de limites nas produções do Porta dos Fundos.
“Fui surpreendido pela notícia de que grupo de humor (humor?) lançou um novo vídeo fazendo alusão a um Jesus pornográfico. […] No episódio ‘Ele está no meio de nós‘, publicado neste último sábado, o grupo tratou de um casal que estava mantendo relações sexuais quando Jesus aparece no quarto”, introduziu Vargens.
“Diante da reclamação do casal, ele tenta justificar sua presença dizendo que está em todos os lugares. A mulher se sente incomodada com a ‘plateia’ e o homem pede que Jesus vá embora. Quando eles desistem de ter relação, Jesus se apresenta nu e pede para participar”, acrescentou o pastor, descrevendo o episódio.
Para Renato Vargens, o Porta dos Fundos “passou dos limites”. A postura adotada pelo pastor e escritor repete as queixas feitas em outras ocasiões por líderes pentecostais, como os pastores Marco Feliciano e Silas Malafaia, além de lideranças católicas, que também foram à Justiça contra os humoristas.
“Além de desrespeitar a fé alheia zombando de um país eminentemente cristão, blasfema contra Cristo de forma acintosa. Se não bastasse isso, essa companhia de humor cometeu crime de vilipêndio à fé, previsto no Artigo 208 do Código Penal”, comentou. “Espero que o Ministério Público se posicione contra esse descalabro”, prosseguiu.
“Digo mais, isso não é, nunca foi e jamais será liberdade de imprensa. Antes pelo contrário, isso é crime e precisa ser punido com o rigor da lei”, concluiu Vargens.