Policiais militares do 2º BPM (Botafogo) detiveram na tarde desta quarta-feira (26) mais um suspeito de ter participado da morte da professora de catecismo Vitória Lúcia Marques, de 55 anos, e o padre Frank Franciscatto, de 41 anos, em Botafogo, Zona Sul do Rio. A missionária foi morta na noite do dia 2 de dezembro, numa falsa blitz.
De acordo com a Polícia Militar, o suspeito, conhecido como Meriti, possui um mandado de prisão por latrocínio. Ele foi detido durante uma operação da PM no Morro Dona Marta, em Botafogo. Um outro homem, não identificado, também foi preso na ação. Os soldados apreenderam uma pistola e uma granada.
Os detidos e o material apreendido foram levados para a 14ª DP (Leblon).
Outro suspeito
No início do mês, a Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias do motoboy Magno de Oliveira Paiva, 27 anos. Além de ser suspeito de matar a religiosa, Magno seria um dos integrantes da quadrilha que assaltou diversos carros na noite de domingo (2).
O suspeito teria sido identificado quando foi prestar queixa na 12ª DP (Copacabana) do roubo do seu carro, mas uma testemunha do crime, que estava na delegacia, teria reconhecido Magno como um dos criminosos que estavam assaltando veículos na noite de domingo.
O crime
No dia 2 de dezembro, a professora Vitória Lúcia Marques, de 55 anos, e o padre Frank Luis Franciscatto, 41, foram abordados por um grupo de seis homens armados, Segundo a polícia. Após roubar vários veículos em Botafogo, a quadrilha parou o casal e tentou levar o carro onde eles estavam. Os dois não conseguiram sair do carro e foram baleados pelos criminosos. Com os disparos, o carro acabou pegando fogo e explodiu.
A polícia não sabe se eles tentaram reagir ao assalto. Vitória e Frank foram socorridos por bombeiros e levados para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul.
A professora foi ferida no abdômen e na cabeça e morreu no fim da noite de domingo (2). O padre levou um tiro no braço. Ele passou por cirurgias e corre o risco de perder os movimentos da mão. Os criminosos fugiram.
De acordo com o padre Abílio Vasconcelos, que trabalha com Frank, as vítimas voltavam de uma missa. Segundo Abílio, Frank é do Sul e estava há menos de um ano no Rio de Janeiro.
Fonte: G1