A prisão do pastor Rubens Ferreira de Moraes, da Igreja Batista Central de Brasília, acusado de integrar uma quadrilha de estelionatários surpreendeu os féis da igreja. O pastor foi preso no sábado (31) por agentes da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
A polícia não divulgou detalhes dos crimes que levaram o pastor a prisão, que foi executada como cumprimento de um mandado de prisão expedido por conta de um processo aberto em 2001, após investigação da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV).
Informações da polícia apontam também que o pastor tem passagens pela polícia por 16 crimes, entre eles estelionato, receptação de produtos roubados e falsificação de documentos.
Ele estaria foragido da justiça desde 2001, e a polícia informou que ajustiça tem contra o pastor cinco mandados de prisão em aberto e seis prescritos.
Segundo o Correio Brasiliense os membros da igreja não conseguiam acreditar na detenção de um dos pastores mais influentes da congregação: “Ele parecia bem sério. Inclusive, quando o meu pai ficou doente, deu um grande suporte espiritual. É difícil crer que ele tenha feito mal a alguém”, disse a aposentada Iara Queiroz, 60 anos.
A jornalista Lúcia Matos, 56 anos, que o considerava radical em suas pregações também comentou sobre o fato: “Ele chegava a chorar quando via algo errado. Falava que as pessoas fora da igreja eram bandidas, entre outras coisas que defendia com firmeza. Agora, ele tem a obrigação de provar que o que pesa contra ele são acusações falsas, porque, se for verdade, ele só pode sofrer de algum transtorno de personalidade”.
Devido às acusações o Conselho Eclesiástico da Igreja Batista decidiu afastar Rubens Moraes de suas funções religiosas e se colocou inteiramente à disposição da polícia e da justiça para auxiliar nas investigações.
Fonte: Gospel+