Um professor de sociologia teria protagonizado cenas de intolerância religiosa e crimes contra o sentimento religioso ao afirmar a seus alunos que “Jesus Cristo é maconheiro” e a “Igreja Católica é uma suruba”.
O caso foi registrado na última semana após a mãe de uma aluna procurar a diretoria do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) para prestar queixa contra o professor. Audry Lima disse que a filha, que cursa o 2º ano do Ensino Médio, relatou que o professor entrou na sala de aula e, logo depois, teria proferido os “ataques religiosos”.
As reclamações, no entanto, não se resumem às ofensas. O professor teria defendido, também, a tese de que Jesus “fornicou”. A filha de Audry Lima, a essa altura, afirmou ter se sentido “pessoalmente agredida e humilhada”.
De acordo com informações do portal Gazeta Web, dois alunos se opuseram às declarações do professor e saíram da aula. Audry Lima disse que havia instruído a filha a não se envolver em polêmicas, mas que nesse caso, foi preciso tomar uma atitude.
“Antes da minha filha ir estudar no IFAL, sentei com ela e mostrei como se comportar em algumas situações, mas esta extrapolou todos os limites aceitáveis. Na sala de aula, o professor disse que Jesus era maconheiro, que a Igreja era um suruba e, ainda, que quem vivia a doutrina católica era um otário. Diante de tudo isso, a gente pediu a direção do IFAL providências no sentido dessa situação não voltar a repetir”, declarou Audry.
“Eu e meu esposo somos católicos e temos o direito de criar a nossa filha na base moral e religiosa que desejarmos. Não cabendo ao professor violar, inclusive, direitos constitucionais”, enfatizou a mãe, na representação protocolada na direção do IFAL. Por meio de nota, a direção do instituto informou que recebeu a denuncia.
“A Gestão do IFAL- Campus Maceió recebeu em 22/03/18 formalização de relato de suposto ato de intolerância e preconceito religioso, praticado durante uma aula na instituição e informa que procedeu aos encaminhamentos para apuração. Há na instituição um procedimento de diálogo direto com os pais e os alunos, em qualquer situação ocorrida dentro das dependências do Campus, inclusive em sala de aula. Atendemos com presteza a mãe e iniciamos os procedimentos cabíveis à situação em tela.
A gestão lamenta o ocorrido, ao passo em que ratifica os preceitos de liberdade religiosa e de respeito mútuo como princípios básicos de convivência e dos processos formativos, respeitando as bases de formação do indivíduo, em nosso ensino e aprendizagem.
Gestão do IFAL Campus Maceió”