Depois que Adamu Muhammed, um muçulmano da cidade de Birnin Kebbi, se tornou cristão, em 1997, os radicais islâmicos tentam matá-lo. Eles vêm promovendo uma verdadeira “caça” contra ele. E a Igreja da Nigéria tem tido um trabalho duro para proteger os convertidos ao cristianismo.
Adamu foi transferido para Jos, no centro da Nigéria, para se tornar um estudante da Bíblia. Mas a perseguição contra ele é apenas um caso dentre muitos outros relatos semelhantes no país.
Em 2003, um muçulmano chamado Ibrahim Jega, da cidade de Jega, se converteu ao cristianismo. “Membros de sua família e outros muçulmanos tentaram matá-lo”, contou o reverendo Nuhu Mamman.
“Tivemos que transferi-lo para a cidade de Zuru, por questões de segurança. Outro convertido, conta o reverendo, chamado Mohammed Abara, da cidade de Sabon Birni, “também teve que se mudar para preservar a sua vida”.
Kebbi é um dentre os 12 Estados nigerianos a implementar a sharia, ou sistema legal islâmico, no norte da Nigéria, que prevê pena de morte aos que abandonarem o islã.
Por isso freqüentemente os cristãos são forçados a se reconverterem do cristianismo ao islamismo, especialmente nas vilas de Rafin Gora, Tungan Tanko, Hayin Banki, Nakadere, e Tungan Goge, mediante ameaças de morte.
Fonte: Portas Abertas