A confiança própria de quem confia na missão e na proposta que os Seminários propõem, perpassa toda a mensagem de D. António Francisco dos Santos, Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios para esta Semana dos Seminários, que desde ontem, dia 11, se vive e se vai estender até ao dia 18 de Novembro.
Este é o local onde cresce o futuro, sublinha o também bispo de Aveiro. O Seminário é o “espaço e o tempo” em que se “acolhe e trabalha a sementeira, feita no campo imenso e plural da juventude”, um trabalho “criativo” nas famílias, nas comunidades, nos movimentos apostólicos, na pastoral juvenil e universitária, no voluntariado missionário, no serviço aos pobres e em tantos gestos de verdade, de heroicidade e de doação, mas que pede uma “aposta na esperança” e um “acreditar que o tempo não é perdido”.
O Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios pede o compromisso com os Seminários, um compromisso de “oração, de afecto, de estímulo e de abertura a uma bem estruturada pastoral vocacional e a uma maior comunhão eclesial”. Para essa comunhão, a Comissão a que D. António Francisco dos Santos preside preparou um guião pastoral.
O bispo de Aveiro considera que a serenidade e confiança toma conta dos Seminários, um local para além de formação, “centro de comunhão, eixo de convergência, elo de diálogo com os presbíteros e com as comunidades e servidor atento da unidade da Igreja diocesana”. O encontro anual de Formadores dos Seminários foi um momento de “consolidar o caminho necessário onde felizmente não faltam, no trabalho da formação dos futuros presbíteros e da pastoral vocacional, servidores lúcidos, competentes e generosos”.
O bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, convida a viver a Semana dos Seminários com “viva esperança e intensa alegria”, partilhadas por quantos não esmorecem, não se alheiam da responsabilidade e manifestam apoio ao Seminário.
D. António Vitalino, bispo de Beja, afirma que apesar da realidade “social e eclesial ser pluralista e até indiferente aos valores evangélicos”, uma realidade patente que mostra a Igreja católica como “insignificante no meio de maiorias de outras Igrejas ou religiões”, continua a ser actual o mandamento de ir pelo mundo ensinar. Mas chama a atenção para um acompanhamento que tenha em conta as pessoas “deslocadas do solo pátrio, os migrantes, sabendo que a itinerância é parte constitutiva do ser cristão”, pois indica ser uma “tarefa imprescindível dos nossos seminários”.
D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, centra a sua mensagem para esta Semana, nas famílias e na paróquia, espaço e local onde tudo começa. Todos os responsáveis devem sentir a “urgência de promover as vocações sacerdotais”. O bispo da Guarda pede aos seus diocesanos oração intensa pelas vocações sacerdotais, mas também empenho na sua promoção e “colaboração material para a sustentação dos nossos Seminários”.
As actividades para a Semana dos Seminários é concretizada a nível diocesano. O guia pastoral disponibilizado pela Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, propõe modelos de catequese tanto para jovens como para crianças, para reflexão sobre os seminários. A proposta visa a transmissão de alguns conteúdos, nomeadamente apresentar o sacerdócio como “Dom de Deus para a felicidade das pessoas”, como um ministério a “promover e a acompanhar” e apresentar o Seminário “enquanto comunidade onde se forma padres de que precisamos”. À proposta para os adolescentes, acresce o objectivo de despertar para “o chamamento ao Seminário”.
O guia apresenta também propostas para as celebrações eucarísticas, quer para o início – no dia 11, como para o fim da Semana – a assinalar no dia 18 de Novembro. O sentido de comunhão estende-se à proposta de realização de uma vigília de oração pelas Vocações na Semana dos Seminários.
Fonte: Agência Ecclesia