Em outubro de 1921, em sua publicação “A Idade de Ouro”, a religião TJs (Testemunhas de Jeová) incitou os fiéis a usarem “seus direitos como cidadãos americanos para abolir para sempre a prática demoníaca das vacinas”.
Em julho de 1929, a mesma revista afirmou que “[os negros] são uma raça de serviçais. Não há no mundo um serviçal tão bom quanto um bom serviçal de cor”.
Em junho de 1933, na Alemanha, um grupo de fiéis da TJs escreveu o documento “Declaração de Fatos” e uma carta pessoal com elogios a Hilter.
Em dezembro de 1968, a Despertai!, também da TJs, publicou que transplantes de órgãos, incluindo o de córneas, eram canibalismo.
No dia 21 de fevereiro de 2011, na segunda-feira retrasada, um ex-TJs anônimo informou que, por determinação judicial, estava tirando do ar o site Índice TJ, que relatava em detalhes esses e outros fatos tenebrosos da história da religião.
A Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, da TJs, tinha entrado na Justiça contra o ex-fiel com a alegação de que o site divulgava “conteúdo difamatório e calunioso”, embora, ali, tudo esteja aparentemente documentado, com citações de publicações da própria religião.
O Índice TJ foi criado em 2004 para apresentar a religião de uma perspectiva crítica. Seu dono começou a ser pressionado em julho de 2010, quando recebeu uma petição da sede mundial da religião, em Nova York, e das filiais da Alemanha e Canadá para que desativasse o site. O que incomodou mais a TJs teria sido a divulgação de 200 cartas, algumas delas consideradas confidenciais.
A sentença pelo fechamento do site não é final, porque cabe recurso, mas o dono do site desistiu dos tribunais. É de supor que, se levasse a luta judicial adiante, ele acabaria sendo beneficiado pelo direito constitucional de livre expressão.
A maioria dos 800 artigos do Índice TJ continua na internet, agora no endereço http://www.indicetj.info/. Trata-se de um “espelho” (cópia) feito pela internauta que se identifica como “thegirl”.
Ali há depoimentos extraídos da imprensa de pessoas que teriam sofrido as consequências dramáticas dos equívocos da religião, como o de um menino que ficou cego de um olho porque não pôde fazer transplante de córnea.
Fonte: Paulopes