Um tribunal de Jacarta aplicou nesta quinta-feira a lei antiterrorista e impôs até 188 anos de prisão a 17 pessoas devido ao assassinato e à decapitação de dois muçulmanos em 2006, na ilha de Célebes.
Em uma audiência onde doze pessoas eram julgadas, o presidente da sala determinou que tinham cometido atos de terrorismo e condenou dois acusados a 14 anos de prisão cada, e os outros de 10 a 12 anos cada um.
Em outra sala, cinco acusados foram sentenciados a penas individuais de oito anos de prisão como cúmplices no mesmo crime, informou a agência estatal de notícias 'Antara'.
O assassinato ocorreu em setembro do ano passado na localidade de Poso, na parte central da ilha de Célebes, quando os acusados pararam o veículo no qual viajavam Arham Badaruddin, de 40 anos, e seu filho Wandi, de 25 anos, para se vingar do linchamento e da morte de três cristãos nesse mesmo ano.
O primeiro grupo de 14 condenados assassinou os dois muçulmanos e o segundo grupo de cinco condenados colaborou em fazer desaparecer os cadáveres na montanha de Tambaro.
Fonte: JB Online