Acusado da venda de emendas na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, o Pastor e ex-deputado Zé Bruno (com seu mandato encerrado em Março de 2011) negou qualquer vinculo com a acusação e afirma que podem ser vinganças de pessoas ligadas a Igreja Renascer, a qual se desligou em 2010.
Zé Bruno diz suspeitar de um ex-assessor, o qual inclusive foi citado no depoimento da suposta testemunha, C.A.A.V, à Corregedoria do Estado. Conta que demitiu Cremonesi quando descobriu que este estava envolvido com venda de emendas, porque não queria ter seu nome envolvido em denúncias. “Não queria saber de bagunça na minha vida, sou honesto”, afirma.
“Eu descobri que esse Cremonesi estava fazendo isso, vendendo emendas, descobri isso de uma maneira muito doida foi por isso que eu o exonerei. Mas eu prefiro dizer que o exonerei pelo fato de ter desconfiança de que fazia e negociava emendas e isso ia acabar comigo. Na época ele brigou comigo.” Disse Zé Bruno sobre o ex-assessor parlamentar para o jornal O Estado de São Paulo.
O pastor da igreja ‘Casa na Rocha’ acha que pode estar sendo alvo de vingança de alguém ligado a Igreja Renascer. Em nota publicada no site de sua igreja diz: “Por fim a pessoa denunciante com estas iniciais (C.A.A.V) e que consta nos documentos, e que na matéria se diz um pastor, que trabalhou comigo, só existe um. Não tive acesso aos autos, mas creio ser Carlos Alberto Alves Vianna, conhecido como Bispo Carlinhos. Ele se apresenta como pastor autônomo de maneira falsa, ele é Bispo da Igreja Renascer e parte integrante de sua diretoria como um dos dez conselheiros. Foi exonerado por não comparecer no dia a dia de trabalho”, revela.
“Eu conheço os meandros dos ratos com quem convivi. Essa história é muito maior do que você imagina. Tem alguém querendo denegrir meu nome.” Expressa se referindo a Renascer.
“É feita a acusação, enviada a um jornal, e um email do Yahoo que tem o nome falso da Casa da Rocha foi criado, e está sendo enviado a todos os membros da Igreja Renascer e recebido por muitos de nossos membros, contendo o link da matéria a meu respeito, evidente tentativa desesperada de manchar meu nome.
Há um ano e meio tenho sido chamado de Judas, traidor, Ló, filho do diabo, através das redes sociais e comentários de duplo sentido em meios de comunicação ligados à Igreja Renascer desde meu desligamento. Isso é fato.
Diuturnamente as acusações de que em meu mandato havia desonestidade eram feitas por pessoas ligadas à Igreja Renascer. Tentativas outras de utilizar a mídia já foram feitas, tenho provas e apresentarei judicialmente. No momento oportuno serão divulgadas.”
O ex-deputado diz que referente a denúncia de ter recebido de Fabrício notas de R$100,00 provenientes de acordo de vendas parlamentares é totalmente mentira e que não havia sido noticiado sobre tal. “Em primeiro lugar uma pessoa que faz tal coisa desonesta, não o faz de forma aberta, dentro de sua sala, dentro da Alesp com sua porta aberta, além de desonesto me acusam de ser ignorante, não nem uma coisa nem outra.”
Segundo ele, já teria sido alertado sobre a conduta de Fabrício, que este não seria boa gente e conta que o rapaz levou ao seu gabinete na época gabinete uma relação de emendas, pedindo colaboração e alegando ser amigo de outros deputados. “O Fabrício foi várias vezes no meu gabinete, sempre com os prefeitos. O meu gabinete era muito povoado, tinha até escala para o pessoal. Você sabe, no gabinete não cabe todo mundo, por isso dividia em turnos. Eu queria gente trabalhando.”
“De repente os dois tinham algum esquema. Eu era o cara perfeito para fazer isso porque eu era chucro, não sabia de nada de política, sem nenhuma experiência em fazer emenda.”Para Zé Bruno ele pode ter sido vítima de Fabrício e Cremonesi que possivelmente, segundo ele estariam juntos num esquema de lobby , aproveitando da pouca experiência que tinha com política.
Fonte: Gospel+