As tecnologias e redes sociais vem sendo usadas por igrejas como forma de otimizar seu relacionamento com os fiéis, e potencializar o alcance da mensagem pregada durante os cultos.
A revista Istoé publicou, na edição dessa semana, uma reportagem sobre o uso da internet pelas igrejas e líderes religiosos.
A reportagem entrevistou o professor de pós-graduação em ciências sociais da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, José Rogério Lopes, que entende que a internet possibilitou, através do anonimato, uma confrontação dos fiéis aos líderes, “sem cerimônia, com audácia e coragem”.
Para ilustrar essa mudança comportamental, a revista usou o caso da paulista Amanda Santos, 22 anos, membro da Igreja Renascer.
Amanda assiste aos cultos online todos os dias, e usa os canais online da igreja, como Facebook e SMS, para receber orientação. Entretanto, ressalta que ir pessoalmente aos cultos é importante: “Ir à igreja é necessário porque é lá que você ouve a voz de Deus”.
O professor Airton Jungblut, da pós-graduação em ciências sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), o uso da web por parte dos fiéis vai além da busca por orientação religiosa, e envolve, a troca de idéias, informações e sentido à crença, além da socialização.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+