O programa A Liga apresentou uma reportagem sobre a Crash Church, igreja de metaleiros evangélicos que tem atraído fãs de rock pesado interessados em ouvir a Palavra de Deus.
A apresentadora Mel Francowiak destacou que a denominação é uma “igreja evangélica bem diferente de todas as outras” onde o domingo “não é só dia de aleluia, mas também de muito rock’n’roll”.
O pastor Antônio Batista revelou que “era um evangélico comum”, mas disse ter recebido um chamado de Deus para fundar uma igreja do metal que reunisse pessoas com o mesmo gosto musical e filosofia de vida. Com várias tatuagens, Batista afirmou que “Deus olha o coração, não o espelho”.
Mel conversou ainda com outros fiéis presentes na celebração, e ouviu de alguns as histórias de como chegaram à Crash Church.
Luciana, uma das vocalistas da equipe de louvor, contou que passou a frequentar a igreja por afinidade: “Eu frequentava uma outra igreja tradicional, e ia conforme os modos deles, mas já gostava de rock antes. Quando eu conheci aqui, me apaixonei, [por poder] fazer o que a gente quer, adorar a Deus, é melhor ainda”, relatou.
Já a fiel Ana disse que se aproximou da igreja para “matar” o pastor Antonio Batista, porque ele “estava ‘desviando’ os punks” com quem ela andava. “Fui até ele, com meus colegas – uns 20, 30 punks – todos armados”, diz ela, antes de contar que o “amor” a fez mudar de ideia sobre o crime: “Ele chegou, me viu com a galera, me cumprimentou, me abraçou, e falou que me amava em Cristo. Nunca ninguém tinha me falado isso. A maioria dos meus amigos, e eu, se converteu, mas só eu fiquei”.
Assista a íntegra do programa A Liga sobre a Crash Church: