Ana Paula Valadão expressou sua indignação com a postura de pastores que abrem igrejas em edifícios onde já existem outras congregações menores, e afirmou que a prática demonstra que são empreendedores em busca de fatia de mercado, ao invés de cuidadores do rebanho.
O desabafo com as práticas antiéticas adotadas por alguns pastores se deu em um diálogo com o marido – pastor Gustavo Bessa, que lidera a Igreja DT em Boca Raton, na Flórida (EUA) – e compartilhado nas redes sociais.
A expansão de igrejas de grande porte, incluindo não-denominacionais, tem despertado um debate sobre a postura antiética que é percebida em alguns casos.
Ana Paula Valadão fez duas publicações no Instagram sobre o assunto, e numa delas relembrou o exemplo das igrejas históricas no Brasil, como a Batista, Presbiteriana e Metodista, que ao chegar ao país dividiram as regiões que à época ainda não haviam sido alcançadas para cooperarem entre si, enquanto faziam o Reino avançar.
Dessa forma, pontuou Ana Paula, as igrejas não entravam em concorrência, mas alcançavam vidas em diferentes lugares, simultaneamente e de maneira organizada.
“Essas e outras já vivemos e ficamos abismados. Quando foi conosco não nos manifestamos. Mas quando ferem os pequeninos isso nos indigna ainda mais”, declarou, referindo-se à disputa por espaço.
Por fim, ela orientou seus seguidores a evitarem líderes que tratam suas igrejas como uma marca comercial e acrescentou que mesmo que suas palavras não façam diferença em grande escala, se puder ajudar alguém a cair em uma “cilada de igreja franquia”, considera que já terá valido a pena.
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