A Alemanha lembrou neste dábado as vítimas do Holocausto nazista com a colocação de flores em diversos campos de concentração e a realização de pronunciamentos contra o anti-semitismo e a xenofobia.
Numerosos políticos compareceram em todo o país aos diversos monumentos em memória das vítimas, por causa do Dia Internacional da Memória do Holocausto, que lembra a libertação do campo de concentração de Auschwitz, em 1945.
O Conselho Central dos Judeus na Alemanha publicou um anúncio com os dizeres “Auschwitz é o maior cemitério da humanidade” nos principais jornais do país. No anúncio, o Conselho aponta a ameaça que, de acordo com ele, representa a atitude do presidente do Irã, Mahmud Ahmadineyad, que nega a eliminação sistemática de judeus durante o nazismo.
Em Berlim, os atos em memória das vítimas começaram pouco depois da meia-noite de sexta-feira com a colocação de flores na estação da Pulitzbrücke, de onde saíam os trens que levavam os judeus para os campos de extermínio durante a Segunda Guerra Mundial.
A co-presidente dos Verdes, Claudia Roth, pediu aos cidadãos que enfrentem o ressurgimento de tendências ultradireitistas e anti-semitas.
Em termos similares se expressou o primeiro ministro de Turíngia, o democrata-cristão Dieter Althaus, no campo de concentração de Buchenwald, ressaltando a necessidade de lembrar permanentemente o Holocausto para evitar o ressurgimento deste tipo de ideologia.
A presidente do Parlamento regional de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Sylvia Bretschneider, tratou do problema do ultradireitismo nos estados federados que, como o seu, faziam parte da República Democrática Alemã.
Na próxima segunda-feira, o Parlamento realizará um ato comemorativo em memória das vítimas do Holocausto.
Fonte: O Globo