O secularismo vem crescendo através das instituições nos Estados Unidos, mas uma jovem formanda desafiou a regra imposta de censura à sua liberdade de expressão e fé, e agradeceu a Jesus Cristo pelas bênçãos alcançadas.
Moriah Bridges disse, no começo do discurso, que havia sido avisada de que não poderia falar sobre Deus em seu discurso de formatura no Esino Médio. Mesmo assim, fez uma prece sem falar de religião, trocando “Deus” por “Pai Celestial” e “Senhor”.
Isso aconteceu porque a direção da escola quis revisar seu discurso antes, e vetou as referências diretas ao cristianismo. Dessa forma, usou a criatividade: “Faça-nos pessoas bem-sucedidas, mas mais do que isso, faça-nos pessoas boas”, pediu Moriah em sua prece.
O jornalista Todd Starnes, da Fox News – uma das maiores emissoras de notícias dos Estados Unidos – repercutiu o caso: “Esta é a América – a terra dos livres, a casa dos valentes. Mas também é um lugar onde uma jovem adolescente não tem permissão para mencionar o nome de Jesus Cristo ou qualquer coisa remotamente religiosa em um discurso de graduação em uma escola secundária pública”, criticou.
A oração original de Moriah Bridges seria muito mais incisiva: “Senhor, nos cerque de graça e favor em todos os lugares que nós formos. Suavize nossos corações para nos ensinar amor e compaixão, mostrar misericórdia e graça aos outros da maneira que você nos mostrou misericórdia e graça, até o sacrifício final. Ajude-nos a amar profundamente nossos irmãos e nossas irmãs. Use-nos para abençoá-los”, escreveu originalmente a jovem.
Mas, a direção da escola acusou o texto de ser ilegal e inconstitucional, por isso, ela não poderia discursar, a menos que fizesse alterações. “Os alunos selecionados ainda podem abordar sua classe e indicar as coisas que eles desejam / saltar para a sua classe, mas eles podem não fazê-lo no estilo de uma oração e certamente não podem recitar uma oração que exclua outras religiões”, afirmou o diretor Steven Wellendorf em uma carta à aluna.
“Fiquei chocada porque a escola disse que minhas observações pessoais descumpriam a lei e fiquei triste por não poder recorrer à minha identidade cristã para expressar meus melhores desejos para os meus colegas sobre o que deveria ter sido o dia mais feliz do Ensino Médio”, queixou-se a aluna.
Persistente, Moriah aceitou a determinação do diretor e, à parte, procurou o First Liberty Institute, entidade que se tranformou em um dos principais escritórios de advocacia em defesa da liberdade religiosa do país.
“A última lição que este distrito escolar ensinou aos alunos é que eles devem esconder suas crenças religiosas da visão pública. Isso falha no teste da Primeira Emenda”, comentou o representante da entidade, Jeremy Dys. “Em suma, funcionários da escola – em violação da Primeira Emenda – forçaram Moriah a censurar suas observações pessoais durante o exercício de encerramento de sua cerimônia de início, meramente pelo ponto de vista religioso de suas observações”, acrescentou o advogado.
Jeremy Dys ainda destacou que “Moriah foi amordaçada e reprimida pelas autoridades da escola no penúltimo dia de sua carreira no ensino médio”.
“Ironicamente, ao se recusar a permitir que um aluno orasse em nome de Jesus Cristo, o distrito escolar excluiu a religião cristã”, comentou o jornalista Starnes.
No entanto, com o espírito afiado de todo adolescente, Moriah não se curvou à censura e surpreendeu a todos ao final de seu discurso, dizendo que havia seguido todas as regras enquanto elas faziam sentido.
“Sempre segui as regras. Quando disseram para não mascar chiclete em aula, eu não masquei. Quando disseram para não usar o celular, eu não usei o meu celular. Mas hoje, vou desafiar as expectativas e talvez pela última vez nesta escola, ‘eu falo no nome justo de Jesus Cristo, Amém’”, concluiu, aplaudida pelos colegas.
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