Uma médica que fez carreira como abortista e cria cegamente que o aborto era um bem à disposição das mulheres, se questionou sobre a motivação da indústria da morte e terminou se tornando antiaborto após entregar sua vida a Jesus.
Patti Giebink não mudou de percepção da noite para o dia. Atuando como médica de aborto planejado, ela entendia que seus serviços eram uma ajuda essencial para mulheres que gostariam de interromper suas gestações.
Ao longo dos anos conduzindo a prática do aborto, ela conhecia a realidade da vida das mulheres que optavam por essa alternativa. Aos poucos, porém, ela foi também entendendo que a indústria por trás dessa ideia se move pura e simplesmente por dinheiro.
Um dos argumentos mais comuns entre os defensores do aborto é a ideia de que um bebê no útero é apenas um amontoado de tecidos, e a percepção de Patti Giebink era exatamente essa, o que a anestesiava em relação as milhares de mortes causadas pelo seu trabalho ao longo dos anos.
Frustração
Ela havia se juntado à rede de clínicas Planned Parenthood, a maior organização abortista dos Estados Unidos. A certa altura, ela achou que investir em um programa de saúde da mulher seria uma boa adição à clínica onde trabalhava, mas a direção da rede não recebeu bem sua proposta.
Diante dessa situação, ela compreendeu que no fundo, ela estava atuando em uma indústria que só se importava com o dinheiro que poderia arrecadar com os procedimentos.
No depoimento feito à entidade antiaborto Focus on the Family, Patti contou que não teve outra conclusão possível: “Abortos são sua principal fonte de receita”, disse ela.
Nesse processo, ela também se deu conta que, durante todo tempo em que vinha atuando na Planned Parenthood, não tinha autorização dos superiores para aconselhar as mulheres ou tomar qualquer iniciativa que não estivesse dentro do manual da empresa.
Ela colocou suas convicções primárias na balança e sua preocupação sincera com a saúde das mulheres, e passou a permitir que as mulheres que estivessem em dúvida remarcassem o procedimento. A reação da empresa foi proibi-la de agir dessa forma.
Todo esse impasse aumentou a confusão no coração da médica, e ela tentava encontrar respostas nas ideologias da Nova Era. O que ela não sabia é que ela estava prestes a conhecer a Jesus Cristo, através de um amigo que a convidou para ir à igreja.
Ao aceitar o convite, ela se sentiu cativada pela mensagem e se dedicou a ler a Bíblia Sagrada por um ano e meio. Então, Deus falou ao seu coração e sua disposição de conhece-lo foi aumentando, na mesma medida que, gradualmente, sua percepção sobre a prática do aborto.
Ao final da entrevista concedida ao canal da Focus on the Family, Patti Giebink se tornou antiaborto, pois entendeu que Deus é o Criador da vida e essa dádiva deve ser protegida.