A luta de uma mãe pela vida da sua filha ainda bebê, com apenas 22 semanas de gestação, comoveu o mundo cristão e impactou a equipe médica que havia descartado a possibilidade da criança sobreviver, após ela ser diagnosticada com a síndrome de Potter, uma doença rara que resulta na falta de líquido amniótico e deficiência renal.
Jaime Herrera Beutler ouviu da equipe médica uma sentença que soou como um tiro de canhão em seus ouvidos: “Seu bebê vai morrer.” Apesar disso, ela sabia que poderia contar com o agir de Deus. Aconselhada a abortar, a mulher não desistiu da sua filha.
“[Os médicos] disseram: ‘Seu bebê não tem rins, isso significa que não há líquido amniótico nele, e isso significa que seu bebê vai morrer. Não há chance de seu bebê sobreviver”, disse ela ao lembrar das palavras dolorosas que ouviu no hospital.
“Nenhum bebê sobreviveu a isso”, disseram os médicos. Jaime descreveu o momento como algo indescritível. “Não há nada que descreva como é receber uma notícia assim”, lembrou a mãe ao falar para o Faithwire.
F ao Partido Republicano, dos Estados Unidos, Jaime disse que pouco tempo depois das notícias ruins, recebeu um email com alguns versículos bíblicos. O que parecia apenas uma coincidência, na verdade, era Deus já atuando em seu coração.
“Foram cinco versículos diferentes sobre cura, sobre Jesus, e como Ele curou as pessoas. Havia uma pequena mensagem sobre lutar”, disse ela, destacando que a intenção de Deus foi despertar nela e em seu marido a capacidade de ter fé na sobrevivência da sua filha.
Jaime chegou a falar do seu dilema para os colegas congressistas. “Não há solução médica para nós. Estamos orando por um milagre”, testemunhou. Felizmente, a mãe seguiu um conselho inusitado para realizar um procedimento chamado amniocentese reversa”, que consiste na injeção de soro fisiológico no bebê ainda no útero.
No entanto, a equipe médica de Jaime se recusou a realizar o procedimento, alegando que ele não funcionaria. Decidida, ela precisou recorrer a outros profissionais, que aceitaram fazer a injeção através de ultrassom. Os resultados logo apareceram e a filha de Jaime começou a dar sinais de que estava desenvolvendo capacidade pulmonar.
“Observamos quando a primeira quantidade de fluido entrou e começou a encher”, disse a mãe. “Vimos a Abigail abrir a boca e engolir o líquido, e os pulmões dela começaram a praticar a respiração”, relatou.
Contrariando todas as expectativas, a filha de Jaime chamada Abigail nasceu. Ela precisou fazer diálise nos dois primeiros anos de vida, até receber a doação de um rim do próprio pai. Atualmente ela está com 8 anos e é uma criança saudável.
“Ela é uma irmã de 8 anos feliz e saudável. Ela é realmente brilhante”, disse Jaime. “Ela já consegue ler no nível da 9ª série.”