Um caso que vem sendo chamado de “milagre” por alguns no Reino Unido, ilustra o quanto a luta contra o aborto diz respeito à luta pela vida. Se trata do nascimento de dois bebês, gêmeos, com apenas 22 semanas de gestação, que sobreviveram mesmo após terem sido desenganados pelos médicos.
Os pequenos Harley e Harry Crane nasceram no ano passado, pesando apenas 500 gramas cada, e medindo incríveis 15 centímetros, o equivalente a uma barra de chocolate de tamanho grande, segundo um comparativo feito por um hospital da Universidade de Nottingham em sua página no Facebook.
Jade, a mãe dos pequenos, contou ao Mirror que ela e o seu esposo estavam tentando ter filhos há 11 anos, e que tudo parecia se encaminhar para mais um aborto espontâneo, tendo em vista que, com 22 semanas de gestação, a vida dos bebês fora do útero é considerada clinicamente inviável.
No entanto, Harley e Harry Crane surpreenderam logo após o nascimento, dando sinais de vida ao emitir um choro “como um gatinho pequenino”, disse ela. “Quando Harley soltou o menor dos gritos, a sala [de parto no hospital] enlouqueceu e de repente eles ofereceram tratamento para salvar a vida deles”.
“Foi o mesmo com Harry, que ficou dentro de mim por uma hora inteira sem monitoramento. Os bebês tinham zero por cento de chance de sobrevivência”, contou a mãe. “Foi incrível ouvi-los chorar, embora eu ainda estivesse com medo.”
Os bebês de Jade eram tão pequenos que ela não encontrou vestimenta compatível com o tamanho deles. “Não havia uma fralda pequena o suficiente. As menores roupas são para bebês de até 1,5kg – bem, as minhas eram de 500g”, disse ela.
Jade revelou que orou bastante a Deus pela sobrevivência dos seus filhos. Felizmente, eles receberam alta hospitalar neste mês de fevereiro e já estão em casa, saudáveis, onde vão continuar se desenvolvendo.
“Estou tão orgulhosa dos meus bebês – eles são pequenos lutadores. Para eles passar por tudo e ainda estar lá apenas sorrindo é incrível. Se eles podem fazer isso, eles podem fazer qualquer coisa”, disse a mãe.
Jade lembrou, porém, que também sofreu resistência por parte da equipe médica. Isso porque, os profissionais não acreditavam na sobrevivência dos bebês, achando que eles nasceriam mortos.
“O médico continuou dizendo que era um aborto espontâneo, mas eu disse que não poderia ser porque eu podia sentir os bebês se mexendo. Eu sabia que eles estavam bem, mas estavam sendo informados de que não sobreviveriam nesta fase da gestação”, contou a mãe.
Felizmente, Jade se apegou a Deus e confiou em sua soberania, se entregando em oração. “Tive uma sensação de paz e orei e orei para que eles conseguissem, para que chorassem para mostrar sinais de vida, o que eles fizeram”, disse ela.
Recentemente, a Suprema Corte da Colômbia aprovou a legalização do aborto até a 24ª semana de gestação, um período ainda maior de vida no útero se comparado aos bebês de Jade, que nasceram com apenas 22 semanas.
Este caso, portanto, demonstra o quanto os bebês nessa fase estão, não apenas plenamente desenvolvidos, como também com condições de viver fora do útero, o que endossa a crítica feita por quem é contra o aborto, classificando essa prática como “assassinato”. Veja algumas imagens: