Teorias conspiratórias não se restringem apenas ao mundo político, mas também o musical. Um exemplo disso é a associação do rapper Travis Scott com o satanismo. O assunto voltou a repercutir com o anúncio de que o cantor fará um show no dia de abertura do Rock in Rio, nesta sexta-feira.
Não há provas de que Travis Scott seja satanista confesso, sendo a especulação muito mais fruto das suas performances em palco e clipes, o que ganhou força após uma tragédia ocorrida em 2021, no Astroworld Festival, realizado em Houston, Estados Unidos.
Na ocasião, pouco antes do rapper se apresentar no palco, uma multidão de cerca de 50 mil pessoas se espremeu para conseguir o melhor lugar na plateia, provocando a morte de 10 pessoas, além de centenas de feridos.
Após o ocorrido, Travis foi acusado de celebrar a tragédia ao lado de Drake, outro cantor que também se apresentara naquele dia. Este boato foi espalhado por figuras como a modelo brasileira Yasmin Brunet, que na época comentou a tragédia nas redes sociais.
“Cuidado com as músicas que vocês ouvem… já falei isso mil vezes e não é brincadeira. As mortes nesse show não foram por acaso. Tanto que foi comemorado em um stri club”, postou a modelo, sendo posteriormente rebatida por alguns seguidores.
Rapper nega
Em sua primeira entrevista após a tragédia, Travis Scott negou que tivesse celebrado as mortes, ou que tivesse o costume de transformar seus shows em oportunidades para a realização de rituais satânicos.
“Sempre vai ser uma opinião externa, mas para aqueles que realmente acreditam em mim e entendem o que estou fazendo, eles sabem que não é isso que estou pregando. Eu sempre prego o amor, a compreensão, sempre prego ‘cuidar de seus entes queridos’. Amem uns aos outros. Divulgue suas ideias, nunca deixe de ser impedido. Amem-se uns aos outros”, disse ele ao Charlemagne Tha God, segundo o portal Rap Mais.