O deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), de origem árabe, reconheceu os esforços do governo para retirar os brasileiros da área de conflito. “As retiradas de brasileiros do Líbano em ônibus e aviões têm dado certo. É uma situação muito difícil e o país precisava agir rápido”, disse.
O encontro reuniu também representantes da Federação Israelita de Rio de Janeiro, comerciantes do Saara, que concentra uma grande quantidade de árabes, e descendentes de povos de origem judaica e árabe, como o músico Frejat, do Barão Vermelho. “Eu sou a prova da possibilidade de convivência pacífica entre os povos que no Brasil é muito nítida. Minha mãe é de origem judaica e meu pai, árabe”, disse Frejat.
O presidente da Federação Israelita de Rio de Janeiro, Osias Wurman, informou que a federação abriu uma conta no Brasil para ajudar as vítimas dos confrontos entre Israel e o grupo armado libanês Hizbollah. Segundo ele, essa é uma conta de emergência,
administrada pela Cruz Vermelha Internacional.
“Ela servirá para ajudar as vítimas de ambos os lados, independente de nacionalidade, religião ou etnia. A Cruz Vermelha atuando tanto do lado muçulmano, com o Crescente Vermelho, como o do israelense, com a Estrela de Davi Vermelha”, explicou.
Os depósitos podem ser feitos para crédito da Cruz Vermelha Internacional, banco 479 – Bank Boston, agência 0010, conta 313231-06.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) informou que para reforçar suas operações no sul do Líbano será preciso uma ajuda da comunidade internacional no valor de 64 milhões de euros (US$ 81 milhões) até o fim deste ano.
Da Agência Brasil