As propostas do Novo Código Penal vem sendo alvo de críticas de deputados da bancada evangélica, e durante a sessão solene em homenagem ao Dia Nacional de Valorização da Família, os parlamentares convocaram a população a combater as propostas.
Entre as mudanças mais polêmicas que o projeto prevê, estão a legalização do aborto até a 12ª semana, a descriminalização do uso privado de drogas e a redução da maioridade sexual de 14 para 12 anos de idade.
O deputado André Moura afirmou que o jogo político precisa ser deixado de lado, e para isso, é necessário “acabar com essa tendência de votar apenas projetos de interesse do governo e trabalhar diariamente em defesa da família”, de acordo com informações do Jornal da Câmara.
Para o deputado Arolde de Oliveira, “a família tradicional é a cidadela de resistência à degradação de valores socioculturais, sociopolíticos e socioeconômicos”, e se esses valores forem abandonados, a tendência da redução do número de casamentos e aumento das separações só aumentará.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos, citou o leilão da virgindade de uma jovem catarinense num reality show como um exemplo de degradação: “É um indicativo do rumo que a sociedade adotou, que leva mais em conta o ter do que o ser”, observou.
A situação econômica do país, segundo o deputado Marcos Rogério, não é suficiente para que a sociedade se estabilize e registre melhoras nos índices sociais: “O crescimento econômico não consegue livrar a sociedade da violência, do álcool e das drogas. O caráter deve ser formado dentro de casa. Cuidar das famílias é cuidar do Brasil”, afirmou.
A mídia foi apontada como um dos vilões na desconstrução dos valores tradicionais na sociedade: “A pior mensagem é a subjetiva, sutil, que aos poucos vai tirando os alicerces da família”, afirmou o deputado federal e pastor Josué Bengston.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+