A imprensa internacional chegou a afirmar que Barack Obama não estaria tomando posse da presidência dos Estados Unidos, mas assumindo a presidência do mundo, e o que passou a se ver é uma verdadeira idolatria, segundo fontes leigas.
Isso porque foram colocadas nele a esperança de uma “Nova Era”, como se ele pudesse tomar medidas para conter a crise econômica mundial, bem como resolver o conflito no Oriente Médio entre árabes e israelenses, já que sua ascendência, incluindo o seu nome mulçumano, possibilitariam que a imagem norte-americana do “grande Satã” pudesse ser transformada em um aliado que fará pressão para que Israel negocie a paz abrindo mão dos territórios, ocupados militarmente, para ser criado definitivamente o Estado Palestino com a futura divisão da cidade de Jerusalém.
Assessores políticos de Barack Obama, anti-israelitas declarados, Zbigniew Brzezinski e Robert Malley, abriram negociações com a Síria e com o Irã, durante a campanha política pré-eleições, segundo o artigo publicado no “Jerusalem Post” – Coluna UM, por Caroline Glick, no último mês de dezembro. O artigo alerta aos israelenses sobre os perigos que a eleição de Barack Obama irá trazer a Israel e aos judeus de todo o mundo, mencionando também informações do “The Washington Post” nessa mesma direção.
No discurso de posse, Barack Obama mencionou por três vezes a intensão de aproximação com o mundo islâmico, o que o tornaria conhecido como o “príncipe da paz” para o mundo, bem como o “salvador do mundo”, ao diminuir os efeitos da crise econômica global ao criar mecanismos de controle do déficit norte-americano e diminuir as perdas nas bolsas de valores em todo o mundo.
Alguns mais atentos não vão entrar nessa euforia mundial, enquanto outros vão desconfiar das propagandas de um “Cristo de uma nova era”, que biblicamente conhecemos como a pessoa do anti-Cristo.
Será Barack Obama o anti-Cristo? Não, apesar de haver pontos coincidentes.
O anti-Cristo descrito nas profecias é um homem que “virá caladamente e tomará o reino com intrigas” (Daniel 11.21). Ou seja, tem uma identidade camuflada, apesar de ser um grande líder mundial.
Ele também fará parte da aliança árabe-israelense que determinará a troca de terras ocupadas militarmente por Israel por “paz e segurança” por um período de sete anos (Daniel 9.27), após as resoluções de uma Conferência Internacional com os estrangeiros tirando os bens de Israel e lançando sortes sobre Jerusalém (Obadias 11 a 14), para dividi-la entre o Estado de Israel e o futuro Estado Palestino.
O anti-Cristo será o mediador do plano de paz, mas não a figura principal, vindo caladamente, pois somente na metade da aliança de sete anos é que se manifestará rompendo o acordo e tomando o reino com intrigas (Daniel 9.27), exigindo adoração e culto de todas as nações e destruindo o seu próprio povo israelense (Isaías 14.20) que vai recusar essa adoração por esperar o verdadeiro Messias (Daniel 11.32 a 34; Zacarias 12.10; Lucas 21. 12 a 24).
Assim o anti-Cristo não será descendente mulçulmano, como Barack Obama, mas será um descendente de Israel que se apresentará para ser adorado no futuro Templo reconstruído em Jerusalém (2ª Tessalonicenses 2. 4, Mateus 24.15), que depois perseguirá o seu próprio povo (Apocalipse 12. 1 a 6 e 13 a 18), que reconhecerá o verdadeiro Messias, Jesus, e recusando adorar o falso Cristo.
O anti-Cristo de ascendência judaica, embora vindo caladamente e sem o reconhecimento internacional que se trata de um descendente judeu, não será um norte-americano, mas será o décimo-primeiro rei do Império Romano restaurado (Daniel 7. 23 a 25). Ou seja, um líder europeu que tomará o reino com intriga ao derrubar três outros reis do mesmo reino, como atualmente vemos a Europa estar caminhando para uma Constituição Européia em detrimento das constituições nacionais, após a assinatura do Tratado de Lisboa, e quer definir eleitoralmente o primeiro Presidente do Conselho Europeu em 2009 não com todos os países que estão se unindo economicamente na “Zona do Euro”, mas uma união política, com quatro dentre os dez “dedos de ferro e barros” (Daniel 2.40 a 44) atualmente estarem determinando o futuro da União Européia, a saber, Alemanha, França, Itália e Grã-Bretanha, três dos quais cairão diante do anti-Cristo (Daniel 7.24).
Barack Obama é uma esperança para o mundo e poderá ter grandes realizações para que o verdadeiro anti-Cristo esteja caminhando paralelamente e caladamente até tomar o reino com intrigas e submeter todos os povos ao seu domínio (Apocalipse 13.7 e 8).
À Igreja cabe discernir que muitos anti-Cristos têm surgido na última hora (1ª João 2.18), alguns com sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos (Mateus 24.24).
É tempo da Igreja proclamar que a única salvação está no nome de Jesus e não há salvação em nenhum outro (Atos 4.12), nem em Barack Obama ou qualquer outro líder mundial.
Que Deus nos dê sabedoria e entendimento.
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Haroldo Luís Ribeiro Tôrres Alves
Fonte: Ultimato / Gospel+