O médico ginecologista Bernard Nathanson, que faleceu no último dia 21/02, aos 85 anos, era um dos líderes do movimento pró-aborto nos Estados Unidos, e tornou-se contra os ideais abortistas, militando contra o aborto.
De origem judaica, tornou-se um dos ícones do movimento pró-vida no país, após alguns anos militando a favor do aborto. Estima-se que o médico tenha praticado 60 mil abortos durante seu tempo como militante.
Nathanson atendia em uma clínica do Hospital de Mulheres de Nova York, e sensibilizado pela dura realidade de mulheres que praticavam o aborto de forma clandestina, decidiu fundar em 1969 a “Liga de Ação Nacional pelo Direito ao Aborto”, e alcançou com isso, visibilidade em todos os Estados Unidos.
Em 1971, Bernard Nathanson passou a comandar Centro de Saúde Reprodutiva e Sexual em Nova York, uma clínica obstétrica especializada em abortos, onde se realizava o maior número de intervenções desse tipo na cidade.
Porém sua postura começou a mudar quando em 1972 assumiu o cargo de diretor do Serviço de Obstetrícia do Hospital de São Lucas de Nova York, quando criou o serviço de “fetologia” no hospital, amparado pelas novas tecnologias de ultrassonografia.
Com seu envolvimento nessa atividade, Nathanson passou a acompanhar o desenvolvimento da gravidez de diversas mulheres, e a evolução do feto durante a gestação. Isso o levou a mudar de posição em relação ao aborto, e o médico assumiu sua mudança de postura em um artigo escrito para a revista “The New England Journal of Medicine”.
Desde então, tornou-se militante pró-vida nos Estados Unidos, e em 1996, e de acordo com a Wikipedia, converteu-se ao cristianismo, evangelizado por seu psiquiatra, Karl Stern.
Fonte: Gospel+