O homem mais rico do mundo, Bill Gates, afirmou recentemente que “faz sentido crer em Deus”, e que os padrões morais que o cristianismo ensina o inspiraram a trabalhar de forma a reduzir a desigualdade social no mundo.
O fundador da Microsoft, conhecido por sua fortuna e por seu trabalho filantrópico à frente da Fundação Bill Gates desde os anos 2000, disse que é cristão católico, e que sua esposa, Melinda, se dedica ao trabalho na comunidade, o que o motiva a ajudar os mais necessitados.
As declarações feitas à revista Rolling Stone trouxeram à tona parte das ideias que motivaram Bill Gates a deixar a presidência de sua empresa e se engajar numa cruzada filantrópica. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o empresário e sua esposa doaram aproximadamente US$ 22,9 bilhões entre 1994 e 2010.
Nessa iniciativa, em 2006 Gates convenceu o investidor Warren Buffett a doar 99% de sua fortuna (aproximadamente US$ 46 bilhões) para obras de caridade ao redor do mundo. Juntos, os dois criaram a Giving Pledge, e convenceram 40 bilionários a doar pelo menos 50% de sua fortuna enquanto vivos a entidades que também trabalham com projetos sociais.
“Os sistemas morais da religião… Eu acho superimportante criarmos nossos filhos de forma religiosa. Eles vão para a igreja católica que Melinda vai e eu participo também. Eu tenho muita sorte, e portanto devo retribuir ao tentar reduzir a desigualdade no mundo. E isso é um tipo de crença religiosa, quero dizer, é pelo menos uma convicção moral”, afirmou Gates à revista.
Mesmo doando aproximadamente 67% de sua fortuna ao longo dos anos, Gates voltou a ocupar o posto de homem mais rico do mundo, acumulando US$ 76 bilhões. Para ele, a fé em Deus é uma questão simples: “Eu acho que faz sentido acreditar em Deus, mas exatamente qual a decisão em sua vida te faz diferente por causa disso, eu não sei”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+