As críticas do ministro Luís Roberto Barroso aos brasileiros que se manifestaram no dia 7 de setembro foram rebatidas pelo pastor Silas Malafaia, que aproveitou para defender o governo do presidente Jair Bolsonaro.
O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) lembrou do contexto que formaram as circunstâncias da chegada de Barroso ao STF, e disse que o ex-advogado defensor de pautas progressistas deveria medir suas palavras.
“Cala a boca, ministro Barroso. Você não tem moral para atacar o presidente Bolsonaro, nem o povo brasileiro. […] Você só é ministro do STF porque você foi nomeado pelo governo mais corrupto do Brasil, Dilma”, disparou Malafaia.
“Você querer dizer que a crise econômica e social é culpa de Bolsonaro, que governa há dois anos? Durante 14 anos os governos do PT cometeram a maior roubalheira da história desse país, saquearam o país”, contextualizou.
Malaia, que foi antagonista da indicação de Barroso ao STF em 2013, por considerar que o então advogado tinha “princípios contrários aos nossos”, resgatou o ativismo do ministro em temas como o aborto: “Barroso, você rasgou a Constituição, o artigo 5°. A vida é inviolável, e o Brasil é signatário da Convenção Americana de Direitos Humanos. Artigo 4, Inciso I, [que diz] que a vida começa na concepção”.
“Você fez lobby para o STF aprovar que a mulher pode abortar até o terceiro mês de gravidez. Você é digno de impeachment. Barroso, você é defensor de um assassino terrorista, Cesare Battisti, que foi condenado à prisão perpétua na Itália, e você queria que ele vivesse aqui, livre, solto e leve”, acrescentou.
O pastor voltou a criticar a postura do ministro no debate sobre a transparência das eleições: “O único ministro de um Supremo Tribunal no mundo a ir num Congresso Nacional fazer lobby […] pela urna eletrônica. Uma urna obsoleta, que tem 25 anos, cujo voto não pode ser auditável. Como é que vai provar fraude? O Brasil é o único país do mundo cuja votação é 100% eletrônica”.
“Que moral tem você? Chamar brasileiros de fanáticos e mercenários? Milhões e milhões foram às ruas no 7 de setembro […], a maior manifestação política da história do Brasil. Respeite o povo brasileiro, seu inescrupuloso”, encerrou Malafaia.