A mensagem de paz e esperança pregada por voluntários em frente a uma clínica de aborto nos Estados Unidos resultou na preservação da vida de 112 bebês em pouco menos de duas semanas. A iniciativa, da campanha 40 Dias Pela Vida, já é conhecida de grande parte dos cristãos do país.
A estratégia é basicamente o que o nome da campanha diz: 40 dias de oração, jejum e aconselhamento – para as mães que demonstram interesse – em frente a clínicas de aborto. A temporada atual começou no dia 27 de setembro e se encerrará em 05 de novembro.
Os voluntários cristãos ficam em frente às clínicas, com cartazes que expõem a mensagem do Evangelho. Em oração silenciosa, fazem vigílias e se dispõem a conversar com as mães que reagem positivamente à abordagem, explicando que a maternidade poderá ser uma experiência transformadora, e que o aborto é, na prática, o assassinato de um inocente.
De acordo com informações dos portais cristãos FaithWire e LifeSite News, a diretora da campanha, Shawn Carney, relatou que entre o começo da atual temporada e o dia 09 de outubro, centenas de mães foram alcançadas pela mensagem, e destas, 112 desistiram de realizar o aborto.
Em Austin, no Texas, uma mulher desistiu de fazer aborto depois de se deparar com o grupo orando em frente à clínica. “Suas orações estão funcionando”, disse ela ao grupo de intercessores, admitindo que tinha desistido de tirar a vida do bebê.
Em Downey, na Califórnia, dois casais saíram da clínica de aborto e confessaram aos voluntários que estavam felizes por não levarem a ideia adiante: “Pode haver milhares de vidas poupadas através das orações e sacrifícios de todos nos 40 Dias Pela Vida”, declarou Shawn.
A campanha 40 Dias Pela Vida já tem dez anos, e ao longo desse tempo, mais de 13,7 mil mães foram impactadas com as orações e aconselhamentos, desistindo do procedimento de aborto. No total, a iniciativa tem o apoio de mais de 750 mil voluntários e já percorreu aproximadamente 715 cidades, resultando no fechamento de 90 clínicas. Há ainda o relato de que 154 funcionários dessas clínicas se deram conta da barbárie e pediram demissão.