Receber o diagnóstico de um câncer é muito difícil. Para algumas pessoas é como perder o chão abaixo dos pés. O que pensar, então, quando essa notícia surge durante à gravidez do primeiro filho e a recomendação médica é de que deveria abortar?
Para a mãe Sarah Wickline Hull essa foi a realidade que lhe abraçou há 10 anos trás, fazendo com que ela tomasse uma difícil decisão por orientação dos médicos: abortar seu bebê ou assumir o risco de perder a própria vida!
A recomendação da medicina, no entanto, se chocou com a fé de Sarah. Ela entendeu que não deveria abortar, porque havia uma razão maior pela qual ela e sua família precisavam passar por aquele deserto.
“Eu estava grávida e não conseguia respirar. Achávamos que era bronquite ou pneumonia, mas acabou sendo um linfoma não Hodgkin. Eu não podia acreditar porque era meu primeiro filho. Eu estava muito assustada por mim e pelo bebê”, disse ela, segundo informações do The Epoch Times.
“Fui diagnosticada com câncer em 2008. Se eu não tivesse fé, não sei como conseguiria passar por tudo isso, especialmente por causa dos ensinamentos da Igreja sobre o sofrimento: saber oferecê-lo pelos demais”, destacou Sarah, que é de tradição católica.
A decisão de Sarah foi confirmada por Deus após o nascimento saudável da sua filha, hoje com 10 anos. Ela ainda teve outra filha com seu marido, Patrick Hull, e todos moram em Louisiana, Estados Unidos.
“Eu me mantive firme e recusei [abortar]”, lembra a mulher, que hoje é um exemplo de superação para muitas mães que decidem pela vida dos seus filhos ao invés de abortar, mesmo em circunstâncias difíceis como um câncer.
“Eu tenho uma filha saudável, linda, brilhante, preciosa de 10 anos que é um lembrete vivo de que os médicos não sabem tudo”, conclui Sarah. “Vou celebrar 10 anos sem câncer em maio”.