O cantor de música gospel, Paulo Gontijo, 45, anos natural de Goiânia (GO) foi detido e apresentado pela Polícia Militar na Delegacia de Polícia Civil de Ouro Preto, após ser denunciado por prática de atos obscenos dentro de um ônibus de linha interestadual, ao lado de uma passageira, autora da denuncia. Paulo Gontijo viajava de Cacoal para Ouro Preto e depois seguiria para a cidade de Urupá onde faria uma apresentação no final de semana. Ele assinou um Termo Circunstanciado (TC) e responderá o inquérito em liberdade.
De acordo com as informações, Paulo Gontijo estaria realizando uma turnê no Estado, em igrejas evangélicas. Ele embarcou em Cacoal na manhã de domingo com destino a Ouro Preto, e posteriormente seguiria para a cidade de Urupá onde teria uma apresentação no período da noite.
Conforme teria relatado á passageira, que não teve o nome evelado, Paulo Gontijo entrou no ônibus sentando na poltrona ao seu lado. A viagem transcorria normalmente até que se aproximando de Ouro Preto, Paulo passou a ter uma atitude inusitada, abrindo o zíper da calça, passando a se masturbar, deixando a passageira constrangida.
Revoltada a mulher decidiu ligar para a Central de Operações da Polícia Militar (190), relatando o fato, tendo Paulo Gontijo sido detido pela guarnição composta pelos policiais, Resende e Ronilson na estação rodoviária e conduzido para a delegacia de Polícia Civil para tentar se explicar de suas atitudes inconvenientes.
Longe da esposa e filhos
Na delegacia, Paulo Gontijo disse que já canta musicas gospel há 17 anos, com cinco CDs gravados, e seria membro das igrejas, Assembléia de Deus Madureira na cidade de Goiânia. Para a reportagem ele justificou o seu ato afirmando que se encobriu usando o seu paletó para não ser percebido. Ele demonstrou arrependimento dizendo que foi dominado pelas “forças do mal”, lembrando ainda estar a 20 dias longe da esposa e das duas filhas menores de idade.
O cantor assinou Termo Circunstanciado (TC) devendo responder o inquérito com base no Art. 233 do Código Penal Brasileiro (CPB). Caso condenado á pena poderá ser de três meses a um ano de prisão ou multa.
Fonte: Diário da Amazonia / Gospel+