O jogador de basquete Dwight Howard é um cristão que atua pelo Houston Rockets, e recentemente ele compartilhou seu testemunho de fé com os colegas de equipe, formando um grupo de oração.
Howard, que esse ano disputou sua 12ª temporada na NBA, já conquistou quatro títulos da competição pelo Orlando Magic, foi eleito três vezes o “Jogador Defensivo do Ano”, além de ter sido oito vezes selecionado para o NBA All-Star, espécie de seleção anual do esporte nos Estados Unidos.
Antes de se tornar profissional, Howard jogou basquete na escola, e era elogiado pelos treinadores, amigos e fãs. No entanto, ele quebrou a perna e precisou parar de jogar durante a recuperação, que incluiu uma longa fisioterapia, e todas as pessoas que o paparicavam, sumiram como em um “arrebatamento”.
“Deus disse: ‘Dwight, eu tinha que humilhar você’. Depois disso, eu respondi a Deus: ‘Eu nunca mais serei arrogante novamente. Eu vou sempre ser humilde, porque eu não quero que isso aconteça comigo de novo”, afirmou o jogador, segundo informações do God Report.
Hoje, aos 30 anos de idade é um dos mais vitoriosos jogadores de sua geração, e faz questão de falar publicamente sobre sua fé: “Vocês precisam de Jesus”, pregou Howard, usando uma camiseta com essa frase. Na longa recuperação da fratura, 15 anos atrás, Howard assumiu um compromisso de “exaltar o nome de Deus dentro da NBA e em todo o mundo”, e assim tem feito.
O jogador contou que foi criado em Atlanta, Georgia, e era levado pelos pais à igreja, e aos 12 anos teve um encontro real com Deus, após perguntar a Ele qual seria seu propósito na vida. Nesse momento, ouviu uma voz dizendo “Dwight” por duas vezes.
Assustado por saber que estava só em casa, ele foi ao banheiro, e lá ouviu Deus falar sobre seus planos para sua carreira no esporte, e com seu testemunho, ele iria “glorificar Seu nome na NBA”.
Horas depois, um pouco duvidoso, ele foi ao culto e lá pediu uma confirmação a Deus. Para sua surpresa, o pastor chamou à frente qualquer um que estivesse sentindo uma dor de estômago, e ele foi, pois realmente estava sentindo dores. Durante a oração, o pastor disse que o propósito de sua vida era glorificar a Deus na NBA, repetindo as mesmas palavras que ele tinha ouvido em casa.
“Conto essa história aos meus companheiros de equipe, e eles dizem, ‘Impossível! Isso é loucura!”, disse Howard.
Em seu último estágio antes do basquete profissional, Howard foi campeão estadual em 2004 com a Southwest Atlanta Christian Academy, uma escola pequena, cuja turma era formada por adolescentes, a maioria com 16 anos. “Aquela era uma atmosfera de amor. Nós orávamos juntos todos os dias”, relembrou.
No ano seguinte, já na faculdade, foi escolhido para jogar no Orlando Magic, e na primeira temporada conseguiu média de 12 pontos por jogo e ajudou o time a chegar às finais da NBA.
Apelidado de “Superman” por causa de sua altura (2,09m) e seus saltos longos durante os jogos, ele venceu a NBA em 2008 e também conquistou uma Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Mesmo com esse testemunho vitorioso, Howard passou por maus momentos. Em 2007, ele teve um filho fora do casamento e enfrentou muitas críticas. “Eu sou um homem de fé e sempre vou acreditar em Deus. Mas na hora que eu peco, todo mundo está pronto a dar um tiro em mim. ‘Cara, você devia agir como um cristão’. Mas Jesus morreu por nossos pecados. Se Ele está disposto a nos perdoar, por que não podemos perdoar uns aos outros?”, questionou.
Em 2012, quando saiu do Orlando Magic, era o maior artilheiro da história do time, e os fãs gostariam que ele ficasse. Uma família se aproximou, pedindo que desistisse da mudança para o Los Angeles Lakers, e ele chorou com o carinho que sentiu. Mas, manteve a decisão, pois tinha ouvido de Deus que deveria sair. “Eu tive que fazer o que Deus queria que eu fizesse”, justificou.
A temporada no Lakers foi ruim, pois ele jogou lesionado. Novamente, decidiu sair, mas a torcida ficou contrariada, pois gostaria que ele ficasse. “Quando deixei o Lakers, todo mundo me odiou novamente. Eu disse: ‘Meu Deus, por favor, me ajude’. E Ele me respondeu: ‘Se o mundo inteiro te odeia, mesmo assim eu vou te amar. Lembre-se sempre disso’. Eu tentei colocar para fora todo o ódio e me concentrar em meu relacionamento com Deus”.
A reviravolta veio com o Houston Rockets, onde ele se recuperou e conquistou a amizade dos companheiros. Agora, antes de todos os jogos, ele promove um momento de oração. “Nós sempre nos certificamos que estamos cobertos de orações antes de sair para a quadra. Antes do jogo eu oro pelo menos quatro ou cinco vezes antes de eu sair para a quadra”, afirmou.
“Deus me disse: ‘Se você quer ser abençoado, é melhor erguer suas mãos em adoração”, acrescentou o jogador, que voltou a ser elogiado pela crítica e pelos torcedores, alcançando a marca de 10 mil rebotes.