Policiais da Delegacia de Investigações Gerais de Araraquara, no interior de São Paulo, prenderam, nesta quarta-feira, Edevandro Henrique Bento, 21 anos, e Elizangela Aparecida Rosa Alexandre, 21 anos, acusados de roubar o cabelo da comerciária evangélica Simone Regina Penteado, 19 anos. Segundo o delegado Jesus de Nazaré Romão, ambos confessaram o crime, mas contaram versões diferentes do ocorrido.
Elizangela, que disse trabalhar como garota de programa em São Paulo e em Campinas, afirmou que estava em Araraquara para visitar familiares. Segundo ela, o assalto foi cometido porque ela e Edevandro Bento, que seria ladrão, queriam comprar maconha e não tinham dinheiro.
A suspeita afirmou que Bento disse que conseguiria vender o cabelo por R$ 400 para um comprador que ele conhecia. A escolha da jovem evangélica, segundo ela, teria sido aleatória. Ela disse que, inicialmente, procuravam outra vítima, que não foi encontrada.
Edevandro Henrique Bento, no entanto, disse que foi chamado pela garota de programa para cometer o assalto. Ele afirmou que Elizangela havia dito que tinha um comprador para o cabelo em São Paulo e que a mercadoria valeria R$ 1 mil. O suspeito disse, no depoimento, que a escolha da menina foi ao acaso.
Outra informação desencontrada nos depoimentos foi o paradeiro do cabelo roubado. Bento disse que o material ficou com a garota de programa, e ela disse que o suspeito teria queimado o cabelo porque não conseguiu vendê-lo. O delegado Jesus de Nazaré Romão acredita que o cabelo tenha sido vendido e disse que o possível comprador será investigado.
Simone foi chamada para fazer o reconhecimento do casal, mas, até o final da tarde, não havia chegado à delegacia.
Elizangela Aparecida Rosa Alexandre está grávida. O outro suspeito, Edevandro Henrique Bento, saiu da cadeia – onde cumpria pena por furto – no último dia 13 de junho. Ele ainda seria suspeito de um homicídio cometido quando era menor de idade.
Janete Penteado, mãe da jovem evangélica, disse que “Deus fez Justiça” ao prender o casal que cortou o cabelo da filha. Ela espera que algo desse tipo não volte a acontecer em Araraquara.
Fonte: Terra