Um casal que tentou batizar a filha de Metallica está enfrentando problemas com as autoridades da Suécia.
O mais recente capítulo da disputa entre o Estado sueco e o casal Michael e Karolina Tomaro foi a rejeição do nome da menina pela agência governamental que coleta os impostos.
Funcionários consideraram que a homenagem dos pais à famosa banda de rock é “inapropriada”, e enviaram o caso a uma corte de Justiça.
Pelas leis suecas, tanto o nome quanto o sobrenome dos cidadãos deve ser aprovado antes de serem usados.
Nomes considerados ofensivos, inapropriados ou “que causem desconforto para quem os utiliza” podem ser barrados pelas autoridades.
Imbróglio
O nome da menina havia sido aprovado no mês passado por um tribunal de Goteburg, que fundamentou sua decisão no fato de que já existe uma sueca cujo segundo nome é Metallica.
Ainda assim, a Receita sueca decidiu mandar o caso para uma instância superior quando o casal levou sua filha para ser registrada.
A mãe, Karolina, disse que a disputa tem impedido a família Tomaro de tirar o passaporte da filha.
“Tivemos de cancelar viagens, e não podemos ir a parte alguma porque não conseguimos tirar o passaporte dela antes de ter o nome aprovado”, ela contou.
A bebê Metallica não é a primeira criança da Suécia a se ver no centro de uma pendenga com as autoridades do país.
No passado, nomes como Ikea e Verando também foram recusados.
O nome Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116 – que se pronuncia como Albin – foi rejeitado pelas autoridades em 1996. Os pais do garoto o haviam escolhido em protesto às leis suecas.
Mas, em 2005, as autoridades aprovaram o nome Google para Oliver Google Kai. Seu pai, Kelias Kai, é um especialista em ferramentas de buscas online.
Com BBC Brasil